O deputado federal Osires Damaso (PSC) afirmou ao T1 Notícias na tarde de quarta-feira, 9, que seu nome está mantido como pré-candidato ao Governo do Estado em outubro deste ano. “As convenções ainda estão muito longe. Não tenho motivos para fazer qualquer composição agora. Tenho projeto para o Estado, especialmente na economia. Podemos fazer uma grande transformação, que no legislativo eu não consigo. Posso contribuir mais”, disse ele ao justificar o motivo pelo qual pretende levar adiante a pré-candidatura na expectativa de viabilizá-la nos próximos meses.
Questionado sobre o poder da máquina, que torna o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, a bola da vez nesta disputa, o deputado não vê favoritismo. “Se máquina definisse eleição, o Gaguim não teria perdido para o Siqueira, nem o Sandoval teria perdido para o Marcelo Miranda”, dispara.
De olho nas pesquisas eleitorais, o deputado contratou duas. Uma qualitativa, que traz o perfil do governador que a população quer, e outra quantitativa para testar seus números. “O povo quer um governador com capacidade de gestão e que moralize o Estado”, revela. A mesma pesquisa mostraria que Barbosa ainda é pouco conhecido, como governador. “Quando se pergunta para o entrevistado quem é o governador, a maioria não sabe”, diz Damaso.
Dialogando com todos os pré-candidatos
O deputado tem conversado com todos os pré-candidatos e avisa que seu jeito de fazer política é “na paz”. Ele afirma não ter nada contra o atual governador, mas alimenta o desejo de governar o Tocantins e deixar sua contribuição.
“Eu sou do diálogo. Tenho conversado com todos. Hoje o Wanderlei ta tranquilo mas lá na frente pode não estar. Política é dinâmica. Eu sou empresário, não tenho política como profissão. As pessoas lá na ponta estão sofrendo e elas olham o governo como o responsável, se não pelo seu sofrimento, por não amenizá-lo”, argumenta o deputado.
Construindo chapa viável no PSC
Admitindo que seu partido é pequeno, tem tempo eleitoral curto, o deputado aposta nas redes sociais. “Nesta eleição vai funcionar muito mais as redes sociais do que a televisão. No bico, os tocantinenses assistem a TV do Maranhão. No Sudeste não pega sinal de Gurupi nem de Palmas, no Jalapão o povo assiste a TV de Goiás, então as redes vão influenciar muita coisa”, aposta.
O PSC terá a possibilidade real de eleger um deputado federal, e talvez dois na sobra, entende Damaso. “Convidei o deputado Eli Borges e ele está pensando. Vai tomar uma decisão nos próximos dias. A vantagem do PSC sobre o partido dele é a liberdade que dá para seus deputados em plenário, tomar suas decisões”, pontua.
Da Assembleia Legislativa, o deputado Júnior Geo encabeçará a chapa de estaduais. “Esperamos fazer de três a quatro deputados”, finaliza Damaso.
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