O vereador José Hermes Damaso (PR) se despediu dos parlamentares na última sessão ordinária do ano na Câmara de Palmas, na manhã desta quinta-feira, 12. “Eu acredito que em janeiro eu não estarei mais aqui e por isso aproveitei a última sessão para dar um até logo para a turma”.
Com o reconhecimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a elegibilidade do Milton Neris (PR), vereador eleito com 64 votos a mais que Damaso, “com certeza ele vai procurar o TRE [Tribunal Regional Eleitoral] para ser diplomado e ao ser diplomado, ele virá até aqui para tomar posse”, argumentou o vereador.
Apesar de ainda não ter sido divulgada nenhuma decisão acerca da posse do vereador Milton Neris, Damaso vê como certeza sua volta. Na tribuna, o vereador lembrou que assumiu o cargo em janeiro de 2005 e disse que “de lá pra cá eu tenho tentado fazer um trabalho ético, descente, correto, com amor e honra. Eu deixo o parlamento com saudade, porque eu gosto da cidade e gosto de ser vereador. Acho uma atividade gratificante e nobre estar representando a sociedade”.
Ao T1 Notícias, ele declarou que não pretende deixar a carreira política, porque está no seu DNA fazer o que faz, “mas provavelmente eu estarei tentando outros voos ou procurando participar do executivo no município, ainda não sei o que fazer. Eu tenho muita vontade de ser candidato a deputado estadual, mas eu tenho um irmão que é deputado, que irá a reeleição e eu acho que dois irmãos disputando seria burrice”.
A qualquer hora
Milton Neris declarou ao T1 Notícias que a qualquer hora poderá assumir na Câmara de Palmas e que aguarda apenas o julgamento referente ao seu registro de candidatura, já que no processo que investigava suposta doação ilegal, o vereador foi considerado inocente e o mesmo é transito em julgado.
De acordo com seu advogado, Sergio do Vale, o processo de registro da candidatura deverá ser redistribuído para depois ser incluído em pauta para votação, já que o Ministro Marco Aurélio, que ainda está com o processo, está na Presidência do TSE.
Entenda
O vereador Milton Néris (PR), eleito em 2012, não tomou posse por haver impedimento no registro de sua candidatura em virtude de sentença oriunda do TRE, que considerou o vereador inelegível devido suposta doação ilegal para campanha de um deputado estadual. Ele recorreu e ganhou causa em instância no TSE.
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