Após retorno ao Governo do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS) convocou todo o secretariado da sua primeira gestão para uma reunião, no dia 19 de abril, às 16h, no Palácio do Araguaia para a discussão das primeiras diretrizes do reinício do Governo. Carlesse comentou sobre a transição, a eleição tampão, os projetos em andamento e os cortes que deverão ser feitos.
Para o Governador Interino, o tempo afastado serviu apenas para que ele e seus secretários pudessem estudar mais as pastas e as propostas já iniciadas na primeira gestão, que terão continuidade, “Temos que continuar a primeira etapa que iniciamos e fomos interrompidos, esse tempo afastado foi até bom para estudarmos mais as pastas e podermos vir com mais vontade e gás. O tempo é curto e o Estado não pode ficar parado, que as ações que iniciamos voltem com mais profundidade e certeza”.
Assim como em seu discurso na Assembleia, Carlesse ressaltou a união. "Quem foi eleito pelo povo, precisa entender a transição que estamos fazendo, colocando o Estado em um momento que favoreça as eleições de outubro. Alguns estão entendendo que se a oportunidade é agora, eles tem que participar... mas na verdade eles não estão querendo ajudar o Estado, na verdade eles estão achando que quanto pior o Estado, melhor para o político e eu penso diferente. Precisamos fazer o trabalho que precisa ser feito!”, disse.
Cortes
O Governador afirmou sobre a necessidade da adequação à lei de responsabilidade e que o Estado só terá condições assim que os excessos forem cortados. “Nós não vamos tirar ninguém que trabalha, simplesmente iremos fazer uma seleção do que o Estado preciso e faremos os cortes, é algo natural. Estamos tendo que tirar dinheiro da saúde e várias pastas para manter pessoas que não estão trabalhando, essa é a verdade”, Mauro Carlesse comentou, apesar de não ter dado mais detalhes sobre números e áreas afetadas.
Mutirão de Cirurgias
Na ocasião, o Governador também falou sobre o caso dos anestesistas e do mutirão de cirurgias eletivas. “Voltaremos a conversar sobre isso agora, acho que é importante e eles vão entender, e também acho que o Estado tem obrigação de colocar em dia o pagamento, porque o povo não pode pagar por um erro dos gestores anteriores”. Carlesse ainda mencionou que se fosse preciso, o Governo faria um compromisso com a Cooperativa dos Anestesistas.
Eleições Suplementares
Questionado se concorreria ou não para o mandato tampão, o ex-presidente da Assembleia disse que caso isso comprometa o trabalho que ele tem pela frente com as responsabilidades do Estado, a opção estaria fora de cogitação, mas que se esse não fosse esse caso, seria uma outra situação.
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