Debate proposto por Amastha em rede social gera mais de 20 mil interações

Durante o diálogo o candidato também anunciou aos internautas, que se eleito, planeja tomar posse no Hospital Geral de Palmas (HGP).

Amastha respondeu diversos questionamentos dos internautas na manhã deste sábado
Descrição: Amastha respondeu diversos questionamentos dos internautas na manhã deste sábado Crédito: Divulgação

O debate proposto no Facebook por Carlos Amastha (PSB) na manhã deste sábado, 02, alcançou mais de 20 mil interações, 11 mil visualizações, cerca de 2,3 mil comentários e quase 500  compartilhamentos na rede social. Durante o diálogo o candidato também anunciou aos internautas, que se eleito, planeja tomar posse no Hospital Geral de Palmas (HGP).

“Quero dizer a todos os tocantinenses que vocês nos honrando e confiando a mim o seu voto e a vitória neste domingo, o compromisso é: a posse não faremos com pompas, no Palácio Araguaia, não. A posse será no HGP, onde ficarei despachando de lá, imediatamente. E quando for ao interior do Estado, vou despachar dos hospitais no interior. Não temos tempo a perder. Trata-se de um governo emergencial. Vou, literalmente para dentro dos hospitais públicos do Estado”, afirmou.

 

Grande parte das perguntas dos internautas estava relacionada ao tema saúde, por causa da crise que o Estado vive no setor. Amastha garantiu que a saúde receberá a devida atenção durante a gestão emergencial até dezembro no Tocantins.

 

Por mais de uma hora, Amastha ficou à disposição dos internautas, respondendo as mais variadas perguntas. Uma delas foi com relação à logística do Tocantins e recuperação de estradas. “Estrada é direito básico do cidadão. Temos que fazer. Porém, cada uma com a sua característica. Temos as estradas para escoamento da produção. Já no Jalapão, por exemplo, há as estradas que devem ter todo o cuidado com o aspecto ambiental”, disse.

 

Um dos internautas perguntou o que o Tocantins ganharia com Amastha governador. Na resposta, o candidato afirmou que pretende, além de desenvolver as ações de seu plano de governo emergencial, recuperar a segurança jurídica do Estado para buscar investimentos e recursos. “Com segurança jurídica, os investimentos vão ser recebidos.”

 

Sobre desenvolvimento econômico e emprego, Amastha usou exemplo de sua gestão como prefeito em Palmas. “O Tocantins é um Estado cheio de potencialidades. O que fizemos em Palmas? Mapeamos em Palmas as potencialidades econômicas. Resultado: cidade de serviço, de serviço de saúde, educação, comércio, do turismo e energia renovável”, afirmou.

 

Sobre funcionalismo público, Amastha também usou exemplo de sua gestão em Palmas para reforçar que investirá na capacitação e valorização dos servidores. “Ouço sempre que 42% do emprego no Estado é de serviço público e isso é um problema. O problema, na verdade,  é que 58% do privado é muito pouco. Temos que aumentar esse índice. Aí me vem o [governador] interino [Mauro Carlesse] e demite de uma vez só mais de 3 mil, entre enfermeiros, pessoal da educação, etc... Não é assim que resolve o problema”, disse.

 

Ao responder sobre a necessidade de concursos na Polícia Militar, Amastha detalhou o que fará em relação ao funcionalismo público. “Em Palmas, quando assumi a prefeitura, havia 40% de cargos em comissão e contratos. Deixei Palmas com apenas 4% de comissionados. Vamos fazer os concursos. Mas, antes, vamos fazer os cursinhos “Tocantins Aprova”. Vamos capacitar a nossa gente, vamos privilegiar a nossa mão de obra. Isso é ação de governo. Antes dos concursos, vamos preparar a nossa gente porque precisamos de serviço público profissional, qualificado”, ressaltou.  

 

O campo

 

O candidato também detalhou planos para o pequeno, médio e grande empreendedor rural. Para ele, não se pode negar nossa a maior potencialidade do Tocantins, que é a produção no campo. “Conseguimos em Palmas o equilíbrio: agronegócio e grande escala, o pequeno produtor e a preservação do meio ambiente. Palmas é sustentável. Mais de 50 mil árvores sendo plantadas em Palmas”, disse.

 

Ele criticou o fato de as 30 mil famílias de pequenos agricultores não terem um programa efetivo de apoio. “Não há um projeto. As pessoas não querem esmolas. Querem assistência. Há conceito errado da agricultura de subsistência. Vamos mudar isso. Vamos agregar a produção, dar assistência e apoio. E o grande produtor? Ele precisa de logística. A ponte de Porto é um exemplo. A obra já foi lançada quatro vezes e não saiu do papel. Vamos implementar políticas públicas voltadas ao setor. E na pecuária iremos incentivar a verticalização da cadeia, para agregar mais valor aos produtos, mais empregos”, explicou.

 

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