Defesa de Marcelo Miranda ingressa com habeas corpus em segunda instância

O pedido foi enviado ao TRF1, que é a segunda instância judicial para casos como este, após a Justiça Federal de Palmas, que é primeira instância, manter a prisão de Marcelo.

Ex-governador Marcelo Miranda está preso desde o dia 26
Descrição: Ex-governador Marcelo Miranda está preso desde o dia 26 Crédito: Reprodução

A defesa do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) ingressou, no final da tarde desta terça-feira, 1º, com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). O advogado Jair Alves pede a liberdade do ex-governador que está preso há quase uma semana.  

 

Jair Alves ainda esclareceu que nenhuma medida foi adotada em prol do Brito Miranda Júnior porque uma decisão favorável a Marcelo pode ser aproveitada para o caso do irmão. 

 

O pedido foi enviado ao TRF1, que é a segunda instância judicial para casos como este, após a Justiça Federal de Palmas, que é primeira instância, manter a prisão de Marcelo.  

 

O juiz federal João Paulo Abe manteve a prisão preventiva do ex-governador do Tocantins em audiência de custódia realizada no mesmo dia da detenção.  O ex-governador se encontra detido na Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (QCG-PM).

 

Entenda  

 

O ex-governador do Tocantins e presidente do MDB no Estado, Marcelo Miranda, foi detido na manhã do último dia 26, em Brasília, no apartamento funcional pertencente a deputada federal e sua esposa, Dulce Miranda (MDB). Logo após a prisão, o ex-gestor foi transferido para Palmas.  

 

A detenção faz parte da Operação “12º Trabalho”, visando desarticular organização criminosa envolvida em várias investigações da Polícia Federal, suspeita de manter um sofisticado esquema para a prática constante e reiterada de atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais, sempre com o objetivo de acumular riquezas em detrimento aos cofres públicos.   

 

Além do ex-governador, foi expedido mandados de prisão contra o seu pai, José Edmar de Brito Miranda, e seu irmão, José Edmar Brito Miranda Júnior. Todos cumpridos no dia 26 de setembro.  

 

Brito Júnior continua preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) e seu pai, Brito Miranda, recebeu ordem de soltura depois de ter pagado R$ 200 mil de fiança. 

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