Definida ordem de apresentação do primeiro programa de TV dos candidatos a prefeito

A Promotora Maria Cristina Costa, do MP-TO, recomendou os responsáveis pelos programas a manterem a propaganda em nível; quem fugir a esse princípio, poderá ser instaurarado inquérito.

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A Tv Anhanguera e a rádio Jovem Palmas FM (104,7) serão as emissoras cabeça de rede para a transmissão do programa eleitoral gratuito, na Capital. O programa começa nesta sexta-feira, 9, e se estende até o dia 12 de novembro, três dias antes do pleito eleitoral deste ano. A definição aconteceu agora há pouco, entre o juiz da 29ª zona eleitoral, Augusto Moreira Maia, durante reunião com as emissoras de rádio, TV e representantes dos partidos e coligações, no modo remoto, pela plataforma Google Meet.

 

A veiculação do primeiro programa em bloco para o primeiro dia, definida por sorteio, será na seguinte ordem: Professor Bazzoli (Psol), João Helder Vilela (PT), Vanda Monteiro (PSL), Marcelo Lelis (PV), Alan Barbiero (Podemos), Júnior Geo (Pros), Cinthia Ribeiro (PSDB), Tiago Andrino (PSB), Eli Borges (Solidariedade) e Gil Barison (Republicanos). Joaquim Rocha (PMB) e Max Dornellys (PTC) não terão tempo no horário gratuito. Do segundo programa para frente, a ordem de veiculação dos candidatos será alternada.

 

Tempo dos candidatos

 

Na reunião ficou definido também o tempo dos 10 candidatos a prefeito no programa de TV. Tiago Andrino terá o maior tempo (2’44”), seguido de Cinthia Ribeiro (2’03”). João Helder Vilela (1’04”), Vanda Monteiro (1’02”), Marcelo Lelis (51”), Gil Barison (38”), Eli Borges (30”), Alan Barbiero (24”), Júnior Geo (23”) e Professor Bazzoli (16”).

 

Recomendações

 

Antes da definição das emissoras cabeça de rede, o juiz recomendou aos responsáveis pela criação e edição dos programas dos candidatos a não baixarem o nível no horário gratuito, com xingamentos e agressões pessoais aos adversários. Ele sugeriu aos participantes que as eventuais sobras de tempo utilizado nos programa fossem cedidas à Justiça Eleitoral, para uso como utilidade pública sobre o processo das eleições. Houve consenso neste ponto.

 

A Promotora Maria Cristina Costa, do Ministério Público Estadual (MPTO), reforçou a orientação do juiz Augusto Moreira ao recomendar os responsáveis pelos programas a manterem a propaganda em nível ético. Quem fugir a esse princípio, poderá ser instaurado inquérito. A promotora alertou também que está de olho na campanha pelas redes socias. “Ético e moral, sem palavrões, baixar o nível”, frisou ela, sugerindo aos candidatos a realizazação de uma campanha propositiva.

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