Deputados criticam OAB por pedir votos para dois advogados na campanha

O deputado Ricardo Ayres iniciou as críticas devido pedido de votos para dois advogados pela OAB, em detrimento de outros. Zé Geraldo lembrou que presidente já questionou ética e moral dos deputados

Ricardo Ayres criticou OAB da tribuna
Descrição: Ricardo Ayres criticou OAB da tribuna Crédito: AL

O deputado estadual Ricardo Ayres (PSB) criticou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO) por ter encaminhado, de e-mail institucional, mensagem com pedido de votos para dois candidatos a deputado estadual, Brisola e Kita Maciel. "A OAB enviou pedido de voto para dois colegas advogados, esquecendo-se de tantos outros que regularmente inscritos mereciam o cuidado e o zelo da OAB", ponderou ao ler a mensagem da tribuna da Assembleia Legislativa (AL).

 

Ao demonstrar sua indignação, o candidato afirmou que se esqueceram de outros advogados que contribuem para aquela instituição: "se esqueceram da Eula, candidata a governadora, me desprestigiaram", disse ao também citar o presidente da Ordem, Epitácio Brandão Lopes.

 

"Não podemos aceitar que uma instituição dessas possa se dedicar a votação de uns advogados e não dos outros. Isso não é possível no momento que vivemos numa democracia. A OAB não pode se prestar a esse papel ridículo, colocar a se dedicar à candidatura de dois colegas que eu respeito, mas em desprestígio a outros colegas. Desfez do seu papel fiscalizador, de seu papel de árbitro do processo eleitoral", disparou o parlamentar. 

 

José Geraldo acompanha

O deputado José Geraldo (PTB) afirmou que não poderia deixar o momento passar e rememorou que o presidente da OAB criticou os parlamentares, quando do episódio do auxílio moradia. "A mesma pessoa que se sentia como paladino da ética e da moral e criticava esta Casa no episódio da moradia, deixou a ética e o princípio moral", disse ao declarar que o presidente da OAB, no exercício da sua função, se coloca acima de outros.  

 

"Muita gente gosta de apontar o dedo, mas não suporta que esse dedo volte para si mesmo. A crítica construtiva é bem vinda, mas a destrutiva precisa dar lugar à responsabilidade", afirmou. 

 

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