Sobre o Projeto de Lei que doou o Hospital de Doenças Tropicais de Araguaína (HDT) e a Fundação de Medicina Tropical (Funtrop) à Universidade Federal do Tocantins (UFT), votado na tarde desta segunda-feira, 2, durante sessão extraordinária da Assembleia Legislativa, os deputados Eli Borges (PMDB), Marcelo Lelis (PV), Sargento Aragão (PPS) e Manoel Queiroz (PPS) têm a declarar que:
1º) – Conscientes do respeito à Universidade Federal do Tocantins (UFT), uma das mais conceituadas instituições do País;
2º) – Tendo em vista que a implantação do Curso de Medicina em Araguaína poderá ocorrer independente da doação do HDT e da Funtrop;
3º) – Tendo em vista que a situação funcional não ficou garantida a nível de efetivos, contratados e comissionados;
4º) – Que parte dos pacientes do HDT tratam de doenças que a sociedade muitas vezes discriminam, e que esses já têm afinidades com os atuais profissionais que ali atuam;
5º) – Que o processo suprimiu estâncias como o Conselho Estadual de Saúde e devido ação protocolada pelo Ministério Público Estadual ainda não julgada;
6º) A posição contrária através de Notas recebidas do Conselho Estadual de Saúde, Sindicato dos Médicos do Tocantins, Conselho Estadual de Farmácia do Tocantins e o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins;
7º) – Percepção do sentimento popular da maioria em três audiências públicas serem contrários, e ao princípio constitucional de que todo poder emana do povo e deve ser exercido para o povo, votamos com o sentimento popular;
Consciente em reiterar que o HDT pode continuar como está e a UFT pode mesmo assim, implantar o Curso de Medicina em Araguaína, votamos contra o projeto, ressalvando apoio a doação da Funtrop.
Comentários (0)