Os deputados estaduais apresentaram uma proposta de emenda ao Projeto de Lei nº 13 que trata sobre a revisão anual na remuneração dos servidores do Estado, a data-base, aos sindicatos e ao governador Marcelo Miranda (PMDB) na noite desta segunda-feira, 1º. A sugestão é continuar o pagamento do índice de 8,34% em duas parcelas, uma de 4,17% imediatamente na folha de julho, após a aprovação do PL, e os outros 4,17% na folha de outubro para pagamento em novembro.
A proposta dos deputados pretende ainda diminuir o parcelamento do retroativo referente ao mês de maio e junho de 24 para 12 parcelas pagas a partir de janeiro de 2016, sendo que este retroativo é referente ao índice de 4,17% da segunda parcela.
O retroativo referente ao mês de maio e junho, dentro do índice da primeira parcela, 4,17%, deve ser pago, conforme a proposta dos deputados, em uma folha complementar ainda no mês de julho.
Ao T1 o deputado Paulo Mourão (PT), que é líder do governo na Casa de Leis, informou que o governo já sinalizou que o parcelamento da forma que foi proposto pelos deputados é possível. “A proposta é bem recebida pelo governo tendo em vista que uma greve dessa em um Estado que está em uma situação complicada acaba gerando um desequilíbrio em cadeia e é preciso chegar no acordo”, disse o deputado.
Para o relator da matéria deputado Valdemar Junior (PSD), a proposta também é considerada viável e se mostrou otimista no sentido de fechar o acordo ainda nesta terça. “Havendo quórum no Plenário, vou convocar uma reunião extra da CCJ para que a proposta já possa ser enviada para a Comissão de Finanças e acredito que poderemos fechar esse acordo ainda hoje”, relatou.
Ainda sem um posicionamento, os servidores terão assembleia geral às 16 horas desta quinta nas cinco cidades polo: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Taguatinga, quando devem deliberar se aceitam ou não a nova proposta e deixam a greve que se estende por 17 dias.
“Confio muito na liderança do sindicato, na paciência dos servidores e também na responsabilidade do poder Executivo em reconhecer o protagonismo da AL de tentar mediar a situação”, disse o deputado Ricardo Ayres (PSB).
(Atualizada com correções às 11h58)
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