Derrame de santinhos políticos no dia das eleições é crime e eleitor deve denunciar

Campanha Eleições Sem Sujeira conscientiza eleitores e candidatos para evitar o derrame de "santinhos"

Justiça Eleitoral alerta que propaganda irregular é crime
Descrição: Justiça Eleitoral alerta que propaganda irregular é crime Crédito: Imagem ilustrativa

No próximo domingo, 7, mais de 1 milhão de eleitores tocantinenses são esperados nas urnas para escolherem os candidatos aos cargos de deputado federal, deputado estadual, dois senadores, governador e presidente. Com a chegada do pleito, a Justiça Eleitoral do Tocantins alerta que propaganda irregular é crime e o eleitor que flagrar qualquer atitude suspeita pode oferecer denúncia pelo 0800 6486 800, na Ouvidoria do TRE-TO, ou então pelo aplicativo Pardal, que pode ser baixado nas lojas virtuais.

 

Para conscientizar os candidatos e eleitores sobre as consequências do derrame de santinhos e material de campanha nas ruas, a Justiça Eleitoral já iniciou a mobilização da sociedade por meio da Campanha “Eleições Sem Sujeira: candidato que suja a cidade não merece o seu voto”, no rádio, TV e nas redes sociais.

 

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Gestão Socioambiental do TRE-TO, Wagna Cristiane, “o derrame de material de propaganda, apesar dos avanços da era digital, ainda é prática usual nas vésperas e no dia das eleições, prejudicando a estética e a harmonia das cidades, entupindo bueiros e causando transtornos para os pedestres e o meio ambiente, sendo necessária a mobilização de milhares de pessoas para fazer a limpeza das cidades”, disse.

 

Nas eleições municipais de 2012, o TSE computou e divulgou que nas propagandas partidárias e de candidatos foram utilizadas o equivalente a 10 bilhões de folhas de papel A4, o que representou mais de 417.000 árvores cortadas. Já nas eleições gerais de 2014, de acordo com os dados do TSE, foram gastos R$ 833.656.111,00 com Despesas de Publicidade por materiais impressos, que equivalem a aproximadamente 27 bilhões de folhas de papel A4, ou seja, 1.680.000 árvores derrubadas.

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