"O PT não pode ficar de sacana, de desleal. A senadora Gleisi Hoffman fez um acordo ontem, que foi desrespeitado. Então nós entramos com um recurso e a Direção Nacional usou uma resolução que determina que a posição do partido em eleições estaduais seja discutida com a Nacional". Com estas palavras, o suplente de Senador, Donizeti Nogueira confirmou ao T1 Notícias que o PT Nacional intervirá no Tocantins nas próximas horas impedindo a aliança da legenda com o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB).
Segundo Nogueira, após uma conversa com a Nacional, o deputado Paulo Mourão havia retirado sua candidatura. Durante o dia no entanto, seu grupo articulou para levar o partido para o palanque de oposição à senadora Kátia Abreu, da qual a legenda tem o suplente. "Depois de toda a defesa que a senadora fez, em nível nacional, pela presidente Dilma, pelo PT, pelo presidente Lula, e contra o impeachment é impensável que o partido vá subir num palanque de oposição a ela, para tentar derrotá-la no Tocantins", disse Nogueira.
A decisão que acata o recurso impetrado na Nacional deverá ser comunicada ao partido nas próximas horas, informou Nogueira.
Nacional anula apoio à Amastha
O T1 Notícias entrou em contato com a direção nacional, que confirmou que "o Diretório Nacional do PT, reunido nesta segunda-feira, 23, em Curitiba, anulou os atos da Convenção do PT Tocantins e determinou a retificação da ata incluindo o partido na Coligação que apoia a candidatura da senadora Kátia Abreu ao governo do Estado nas eleições suplementares de 3 de junho", declara a Executiva Nacional em nota.
Com a intervenção confirmada caberá ao PSB substituir o vice, ou mantê-lo e recorrer judicialmente.
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