Dnit garante a Kátia Abreu edital de derrocamento do Pedral do Lourenço em julho

De acordo com a senadora, a obra é fundamental para a implantação da hidrovia do Tocantins. Edital para derrocamento será lançado até julho, garantiu o Dnit à senadora Kátia Abreu

Kátia Abreu: obra importante para o Tocantins
Descrição: Kátia Abreu: obra importante para o Tocantins Crédito: Lourenço Bonifácio


Em audiência ontem, quarta,12, com a senadora Kátia Abreu, o  diretor-geral do Dnit,  general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, garantiu à parlamentar que já está tudo praticamente pronto para a publicação do edital de licitação para a derrocagem do Pedral de Lourenço, fundamental para a viabilização hidrovia do Tocantins.

O derrocamento é aretirada ou destruição de pedras ou rochas submersas, que impedem a plena navegação do Rio Tocantins, no chamado Pedral de São Lourenço, que fica acima das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí. O diretor do Dnit informou à senadora Kátia Abreu que o projeto foi encaminhado à Marinha para parecer definitivo.

Prioridade

O encontro de Kátia Abreu com Jorge Fraxe teve como objetivo tratar sobre o edital da hidrovia. Segundo Kátia Abreu, as obras de derrocamento do Pedral do Lourenço, no Pará, para viabilizar a navegabilidade na hidrovia do Tocantins, estão entre as prioridades.

Com a implantação da hidrovia, haverá um impacto para o Tocantins, especialmente na região do Bico do Papagaio, pois já está em andamento a implantação de um porto privado em Praia Norte. 

A senadora reforçou,ainda,  a necessidade de construção, na hidrovia, das eclusas de Estreito e Lajeado, o que deverá ser feito por meio de projetos de Parceria Público-Privada (PPP).

É a segunda vez que a senadora Kátia Abreu reúne-se com Fraxe sobre a hidrovia nos últimos 30 dias. No dia 15 de maio, a Senadora fez ver ao diretor geral do Dnit a necessidade da  hidrovia para o escoamento da safra brasileira de soja e milho produzida nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do País pelos corredores do chamado Arco Norte, aí incluído o Tocantins, de posição estratégica para o escoamento da produção do país.

Escoamento da safra

Essas regiões produzem 52% da soja e do milho colhidos no País, mas 86% dessa produção são escoados por meio de rodovias e portos do Sul e Sudeste. “O deslocamento das cargas encarece os custos do frete, comprometendo a competitividade dos produtos brasileiros vendidos no Brasil e no exterior”, afirmou a senadora ao defender, junto ao DNIT, uma série de ações para resolver essa questão e viabilizar o escoamento por meio dos modais existentes no Arco Norte.

 

Outras obras



Além das hidrovias do Tocantins e dos rios Madeira e Teles-Pires Tapajós, a Senadora acredita que as BRs 163, 158 e 153 são importantes rotas de escoamento na região. No caso da hidrovia do Tocantins, a EPL já garantiu o edital para este ano. A sustentação foi dada pelo próprio presidente da empresa, Bernardo Figueiredo, por ocasião de sua vinda à Capital, depois de pedido feito pela parlamentar à presidente Dilma Roussef. Bernardo, junto com Kátia Abreu, governador Siqueira Campos e um representante do Banco de Desenvolvimento chinês sobrevoaram, naquela oportunidade, parte do percurso da hidrovia.

 

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