Em entrevista de balanço de final de ano ao Portal T1 Notícias, a Senadora e líder da bancada federal, Professora Dorinha (União Brasil), analisou o cenário recente da política no Tocantins, avaliou a situação fiscal do estado e confirmou a construção de sua pré-candidatura ao Governo do Tocantins para as eleições de 2026, período em que ela pretende percorrer o estado para construir seu plano de governo.
Sobre o período de instabilidade, que incluiu o afastamento governador Wanderlei Barbosa e a interinidade de três meses do vice-governador Laurez Moreira, a senadora classificou o ano de 2025 como um período de "muitos aprendizados".
Para 2026, apesar de ser um ano eleitoral, ela prevê maior organização administrativa, ancorada na estabilidade política das prefeituras. Dorinha avalia que, apesar das divergências políticas internas, a bancada federal manteve o foco em entregas para o estado durante a crise.
Orçamento aprovado
Questionada sobre a estabilidade das contas públicas após um ano de turbulência política, a senadora destacou que o orçamento para o próximo ano já foi aprovado pela Assembleia Legislativa e que a expectativa é de uma gestão organizada pelo governador Wanderlei Barbosa.
Dorinha enfatizou o crescimento dos setores de agronegócio e mineração como motores da arrecadação e do desenvolvimento estadual e defendeu que a administração pública e o uso de recursos devem ser tratados de forma institucional, independentemente de disputas de grupos políticos.
A senadora também ressaltou a importância do monitoramento dos órgãos de controle sobre a aplicação de recursos, emendas parlamentares e prioridades orçamentárias.
Projeto Político para 2026
A senadora Dorinha reforçou que seu nome está posto como pré-candidata ao Governo do Estado e detalhou a estratégia de formação de sua chapa majoritária. Segundo ela, o processo envolve diálogos com prefeitos, deputados estaduais e a bancada federal. Como pré-candidata, Dorinha afirmou que pretende percorrer as regiões do estado para ouvir as demandas locais. Segundo ela, o projeto não deve ser individual, mas baseado em "dados concretos" e parcerias para enfrentar as fragilidades estruturais do Tocantins.
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