Dorinha faz reunião sobre fusão de partidos e avalia abertura política de Kátia

A deputada vai realizar reunião com os líderes do DEM na tarde desta segunda para tratar sobre a reforma política e a fusão com PTB. Ao T1, Dorinha falou da abertura política de Kátia aos deputados.

Deputada federal Profª Dorinha
Descrição: Deputada federal Profª Dorinha Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Com a fusão do DEM com o PTB sendo estudada, a deputada federal Professora Dorinha realiza nesta segunda-feira, 18, às 14 horas, uma reunião com os líderes do Democratas no Estado para tratar do assunto e, ainda, sobre a reforma política, que segundo ela informou ao T1 Notícias, começa a ser votada nesta terça-feira, 19, na Câmara dos Deputados.

 

A parlamentar também comentou a reaproximação com a ministra Kátia Abreu e a abertura do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) às demandas dos deputados tocantinenses.

 

Fusão partidária

A junção entre o DEM e o PTB é o foco central da reunião, segundo informou a deputada Professora Dorinha. “Precisamos levar a informação da fusão. Quero ouvir e falar com os companheiros o porquê pode ser bom para os partidos”, disse.

 

Professora Dorinha ressaltou que com a fusão o novo partido, que pretende manter a sigla PTB e o número 25 do DEM, seria a quarta maior bancada da Câmara Federal. “Isso pode ser muito bom para todos nós e tendo em vista que ano que vem temos eleições municipais, um partido maior tem maior tempo de TV”, explicou a deputada ao destacar a importância de debater o tema com a executiva e líderes do partido.

 

Abertura do MAPA

Outro tema que a deputada Professora Dorinha comentou  com o T1 Notícias foi a abertura do diálogo e receptividade demonstrada pela ministra Kátia Abreu (PMDB) com todos os parlamentares do Tocantins. “Está extremamente correta”, afirmou a deputada.

 

Kátia abriu as portas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e determinou que os deputados estaduais da região do Matopiba, iniciando pelos do Tocantins, sejam atendidos em suas demandas.

 

“Tanto do ponto de vista administrativo quanto do político pode ajudar muito”, disse a deputada ao lembrar que “a vontade de Kátia Abreu é de ajudar o Estado”.

 

Durante sua entrevista ao Portal Professora Dorinha lembrou que a ministra, apesar de estar hoje no Governo, não deixou de atender os deputados estaduais e federais de oposição, como é o caso de Dorinha. “Represento uma base política e do ponto de vista da própria ministra vem a vontade de ajudar o Estado”, disse a deputada.

 

“No sentido de contribuir com o Estado Kátia Abreu teve a vontade política de tirar a agência do Matopiba do papel e colocar em prática”, disse Professora Dorinha ao lembrar que "esta é a chance que o Tocantins tem de se desenvolver".

 

Reaproximação

Dorinha e Kátia tinham se afastado quando a atual ministra saiu do DEM para o PSD e segundo a deputada Dorinha hoje o diálogo político está aberto. “Minha posição nunca foi de enfrentamento. Tenho coerência e abertura”, relatou a deputada ao lembrar que “em um estado com apenas oito deputados federais o diálogo tem que acontecer acima de qualquer coisa”. 

 

Reforma política

“Como a previsão é votar amanhã o financiamento de campanha, por exemplo, que é um assunto polêmico, quero ouvir da Executiva e dos líderes o que eles acham a respeito do tema”, relatou a deputada ao lembrar que hoje existem algumas propostas como manter o financiamento misto (privado e público) ou ainda somente o financiamento público, que é a proposta do PT.

 

Dorinha falou sobre a coincidência das eleições e dos debates que giram em torno do tema. “Muitos querem que as eleições municipais e as estaduais sejam feitas em um pleito só, mas outros entendem que isso pode prejudicar as eleições municipais e neste sentido quero ouvir o que os futuros candidatos do DEM no Estado pensam sobre o assunto”, disse.

 

Dorinha destacou ainda o modelo eleitoral que está em discussão. “Hoje vivemos o proporcional e o modelo que alguns deputados querem é o distritão, mas a maioria é contra pois pode privilegiar quem está no mandato e os partidos menores não teriam chances”, pontuou ao informar ainda que um ponto que vai ser importante ouvir também é sobre as coligações proporcionais, que tem a proposta de candidaturas puras dos partidos.

 

 

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