O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), afirmou em coletiva na manhã desta segunda-feira, 11, que não tem que prestar as contas do Carnaval 2013 de Palmas. Ele justificou, lendo parecer jurídico, que a Prefeitura da Capital investiu R$ 64 mil em pagamento direto para o uso dos Bonecos de Taquaruçu-Taboka Grande e que não houve contrato com a empresa Dias Fernandes & Almeida. “Por isso a empresa está dispensada de prestar contas. Então tal questionamento deve ser feito diretamente à empresa”, disse Amastha.
Demonstrando irritação com as cobranças da prestação de contas, Amastha rebateu atacando o deputado estadual Marcelo Lelis (PV) que junto aos vereadores Iratã Abreu (PSD), Lúcio Campelo (PR) e Joaquim Maia (PV) protocolou ação na Justiça. “Todo mundo sabe que a esposa dele faz eventos com muito dinheiro público”, falou.
Sobre a ação de Lelis, Iratã e Maia, Amastha apresentou a sentença do juiz substituto Frederico Paiva Bandeira de Souza datada do último dia 7, que aponta faltar legitimidade ativa deles para a interpelação judicial. “...Indefiro a petição inicial e extingo o processo, sem resolução de mérito”, diz a sentença.
“O Bruno (representante da Dias Fernandes & Almeida) não foi coordenador da minha campanha. Ele prestou serviço pro Marcelo Lelis, Iratã Abreu e um monte de outras pessoas. Eles têm material e alugam para quem quiser”, declarou Amastha, emendando que “não existe absolutamente nada a prestar contas pois não houve contrato e foi um evento eminentemente privado”.
Ao final da coletiva, Amastha disse: “Não se fala mais em Carnaval né? A não ser que o Marcelo Lelis me interpele judicialmente para que eu fale quais foram os eventos que a esposa dele fez com milhões do dinheiro público e que não prestou contas à população.”
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