A Bancada Federal do Tocantins se reuniu, na tarde dessa quarta-feira, 1º de novembro, com os diretores da Ecorodovias (holding proprietária da Ecovias do Araguaia), concessionária responsável pelas obras de qualificação e duplicação da BR-153 no trecho entre Aliança e Anápolis (GO).
No encontro, solicitado pelo coordenador da Bancada Federal, deputado Tiago Dimas (Solidariedade), a empresa detalhou o cronograma de investimentos na rodovia, esclareceu dúvidas sobre as obras, sobre a cobrança de pedágio e das melhorias na via.
“Foi uma reunião muito positiva. A empresa apresentou um calendário, se colocou aberta as nossas observações e reforçou o total interesse em antecipar o contrato para que as obras de duplicação do Tocantins ocorram paralelamente com os de Goiás, conforme expressa a recomendação do Tribunal de contas da União (TCU) e nosso acordo com o governo federal através do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas”, explicou Tiago Dimas.
Pelo contrato de concessão, as obras de duplicação na maior parte dos 180 quilômetros do Tocantins vão ficar para depois de 20 anos, enquanto Goiás terá quase 70% do seu trecho duplicado em até dez anos. No entanto, a Bancada Federal conseguiu decisão do TCU recomendando que parte do dinheiro da outorga (quase R$ 1 bilhão) seja usado em um equilíbrio do contrato, a fim de agilizar as obras do Tocantins. O próprio ministro também se comprometeu com isso.
Presenças de parlamentares
Além de Tiago Dimas, estiveram presentes no encontro a deputada Dulce Miranda (MDB) e os deputados Osires Damaso (PSC) e Célio Moura (PT). Todos classificaram a reunião como muito positiva. Assessores dos demais congressistas participaram da reunião, que foi aberta à imprensa e ainda teve a possibilidade de manifestação via zoom.
“A duplicação da BR 153 é uma demanda antiga e que essa realidade está cada vez mais próxima. Mas o trabalho não para e queremos que essa duplicação não pare até Aliança. Queremos que seja viabilizada até Aguiarnópolis, o que contribuirá ainda mais com o desenvolvimento da região Norte”, salientou Osires Damaso.
Dulce Miranda, por sua vez, pediu que mão-de-obra tocantinense fosse utilizada na obra. “Um dos pontos que abordei diz respeito à mão-de-obra que defendo que seja aproveitada a do pessoal do Tocantins. O assunto requer muito estudo e discussão, mas estarei sempre atenta, e defendendo os interesses da nossa gente.”, destacou.
Célio Moura, por sua vez, frisou que o encontro esclareceu dúvidas. “A reunião foi proveitosa, explicativa e consistente. A empresa esclareceu muitas dúvidas e vamos seguir vigilantes acompanhando todo e defendendo o melhor para o Tocantins”, ressaltou.
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