Após retornar ao cargo por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, na noite desta quinta-feira, 17, o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos) confirmou em coletiva à imprensa que haverá rompimento com nomes que integram sua administração e que ainda nesta sexta-feira, 18, auxiliares exonerados retornarão aos seus cargo para que a gestão volte à normalidade.
A informação da Casa Civil é de que uma edição extra do Diário Oficial de Palmas será publicada até o início da tarde desta sexta-feira, 18. A expectativa, conforme já anunciado pelo prefeito Eduardo Siqueira Campos, e de que o Diário traga a nomeação dos gestores exonerados durante a gestão interina do vice-prefeito Carlos Velozo (Agir), entre 27 de junho e 17 de julho, e a exoneração dos nomeados no mesmo período.
Durante a coletiva, o prefeito Eduardo Siqueira Campos informou que diferente dos últimos exonerados pelo vice-prefeito, que souberam pelo Diário Oficial, ligaria para cada uma das pessoas a serem exoneradas nesta sexta, 18. “Ninguém vai saber pelo Diário Oficial”, pontuou Eduardo.
Sobre o processo
Eduardo Siqueira Campos fez questão de defender inocência no processo que investiga supostos vazamentos de informações sigilosas do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo ele, em nenhum momento se sentiu envergonhado, pois tem a consciência livre e limpa e que nada do que aconteceu manchará sua biografia e que seu retorno à cadeira de prefeito foi conferido a ele por Deus e pelo povo de Palmas. “Em nenhum momento me senti envergonhado, ao contrário. Não por soberba ou orgulho, mas por ter consciência livre e limpa, por ter mãos limpas”.
Agradecimentos
Em seu retorno, Eduardo Siqueira Campos agradeceu a todos que direta ou indiretamente estiveram ao seu lado. Disse que, apesar da disposição de aliados de entregaram seus cargos, fez um pedido para que todos permanecessem.
“Quero reforçar o agradecimento aos profissionais que passaram por momentos tão constrangedores. Eu pedi a todos: ‘não abandonem os seus postos’. Vocês foram guindados a eles com a missão de servir o povo de Palmas. Quero agradecer aqueles que, mesmo com o coração apertado, me deram este crédito de não ter saído. Este desejo chegou a ser coletivo. Eu disse: ‘não, porque o que está em questão é a cidade. Deixem que sejam revelados os desejos, os interesses, as razões’”.
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