Eduardo abre governo para discussão mas quer desoneração no bolso do usuário

Disposto a sentar-se à mesa para discutir desoneração dos itens que compõem o preço das passagens de transporte coletivo, Eduardo Siqueira questiona que desoneração chegue de fato ao bolso do usuário

 

O secretario de Relações Institucionais do governo do Estado, Eduardo Siqueira Campos, respondeu a proposta do prefeito Carlos Amastha(PP), lançada em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 25, de que Estado e município desonerem mais a tarifa do transporte coletivo.

 

“Vamos fazer esta discussão com o melhor dos espíritos. O governo não se nega a ela, mas queremos saber primeiro se já está decidido que a desoneração dada pela presidente Dilma não chegará ao usuário”, ponderou.

 

Eduardo Siqueira diz não compreender os motivos pelos quais os 7% de redução na carga tributária concedido pela presidente ficará no caixa das empresas.

 

 “Vamos começar pelo primeiro item. Que o conselho municipal de trânsito discuta então a possibilidade por exemplo, de dividir a desoneração que a presidente já deu. Que vá então 3,5% para o caixa da empresa e 3,5% para o usuário final. Assim fica mais fácil pra gente também desonerar de forma que isso seja sentido por quem usa o transporte público”, ponderou o secretário.

 

Para o secretário o gesto da União - que não tem a responsabilidade direta com o serviço do transporte  nos municípios – foi louvável e poderá ser estendido desde que haja abertura para discussão. “Em cima das planilhas nós podemos discutir tudo”, finalizou.

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