Em Palmas nesta quinta-feira, 11, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) se negou a comentar a possível indicação da senadora Kátia Abreu ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). “Com relação ao nome ao Ministério, a presidente é quem decide. Não cabe a mim comentar sobre isso. Se por ventura houve qualquer indicação não cabe a mim comentar”, respondeu ao ser questionado se há pacificação em torno do nome da senadora tocantinense para o Ministério.
Ainda no mesmo assunto, Eduardo Cunha afirmou que não se posicionou nem favorável, nem contra a indicação da senadora. “Não posso discutir o que não aconteceu”, disse.
Intervenção no PMDB Tocantins
Eduardo Cunha foi um dos apoiadores do deputado federal Júnior Coimbra à época das convenções partidárias. No entanto, no final das contas, votou favorável à intervenção da Executiva Nacional no PMDB no estado.
“Não mudei de lado e nem de opinião”, disse com relação ao apoio dado ao deputado Júnior Coimbra. “A gente sabe que o PMDB tem muita divergência. Eu sou contra a intervenção e isso é uma questão da minha convicção. O propósito sempre foi apoiar o nome do Marcelo Miranda para ser o candidato, mas se tinha um outro postulante, temos que permitir. É o direito dele, se ele conseguisse viabilizar a candidatura”, declarou Eduardo Cunha ao ponderar que “isso acontece em todos os lugares”.
A situação com Coimbra mudou, segundo o deputado, quando ele deixou de cumprir o acordo. “No momento em que havia um acordo e ele não estava sendo cumprido, eu fiquei do lado da palavra. Eu tive que votar pela intervenção contrariamente à minha convicção”, disse.
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