O deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM) apresentou na manhã desta terça-feira, 5, na Assembleia Legislativa, dois requerimentos voltados à segurança pública do Tocantins. Em seu pronunciamento na tribuna, o parlamentar destacou a necessidade de realização de concurso público e solicitou que o comandante-Geral da PM, Coronel Glauber de Oliveira Santos remaneje de volta para a corporação os militares que estão cedidos.
Eduardo pediu informações junto ao Comando Geral do quantitativo de policiais que estão oficialmente cedidos. O deputado disse que, em pesquisa realizada no Diário Oficial do Estado, foi identificado que existem cerca de 300 militares fora da corporação, “além dos que são disponibilizados para outras funções de forma extraoficial”.
O deputado pediu ainda que ao invés do Executivo ceder 100 militares para a Força Nacional, para trabalhar nas Olimpíadas, o Estado busque ajuda do Governo Federal para que a Força Nacional venha ajudar o Tocantins no combate à criminalidade. “Quando a gente pensa que o tombamento de um policial ia gerar a pressa do governador em convocar o concurso público, a gente descobre que o Estado está cedendo policiais para as Olimpíadas no Rio de Janeiro”, destacou Eduardo Siqueira Campos.
O parlamentar ainda comentou sobre o clima de insegurança que tem tomado a população e argumentou que o último concurso foi realizado no início do mandato de seu pai, Siqueira Campos, e que na ocasião, além das 300 vagas que foram supridas, o governador à época convocou outros 150 aprovados que estavam no cadastro de reservas.
“Infelizmente antes dizíamos que vivíamos em um lugar que dormíamos com janelas abertas, hoje em dia não é possível mais sequer uma mãe de família fazer uma caminhada segura na Praça dos Girassóis ou usar seu celular em lugares públicos”, comentou.
O parlamentar pediu que o governo do Estado publique com urgência o edital do concurso para provimento de cargos na Polícia Militar, “já que um certame como esses leva tempo para ser concluído e pode até ser que precisemos de pelo menos um ano para ter o reforço que precisamos na corporação”.
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