O secretario de Relações Institucionais do Estado, Eduardo Siqueira Campos(PSDB), disse ao Portal T1 Notícias estranhar o tom de cobrança feito pelo vereador Major Negreiros na Câmara de Palmas mais cedo nesta terça-feira, 7, sobre o pedido de devolução de duas patrulhas mecanizadas e um caminhão de suporte cedidos à prefeitura de Palmas pelo governo do Estado.
“Achei que este assunto estava encerrado na sexta-feira, quando o secretario de Relações Institucionais do município, Tiago Andrino me telefonou para se desculpar pelo tom do secretario Marcílio Ávila com o presidente da Agetrans e solicitar a prorrogação do empréstimo que nós fizemos a eles”, explica Eduardo.
Marcílio Ávila teria reagido ao comunicado feito pelo encarregado das máquinas, por parte do Estado, de que os 60 dias descritos no Termo de Cooperação e empréstimo das patrulhas estava vencendo. “Ora, ele chegou a dizer que não ia devolver e que se mandasse retirar ele acionaria a polícia. Espera aí, isso afronta todas as normas de conduta de um secretario e de convivência. Estamos falando de bens públicos”, conta Eduardo Siqueira.
“Bastava o secretario ter usado do bom senso e lido o termo que o prefeito assinou. Agora o Tiago é realmente outro nível. Ele me telefonou pedindo desculpas e consultando sobre a possibilidade de prorrogação, o que eu prontamente me dispus a atender, dentro das nossas relações institucionais, pedindo a ele apenas que oficializasse por escrito”, disse.
Conversa áspera
A conversa áspera teria ocorrido entre o secretario Marcílio Ávila e o presidente da Agetrans, Kaká Nogueira há alguns dias. “Outro absurdo é dizer que o maquinário foi entregue estragado. Isso não é verdade. Até por que estes são os conjuntos de máquinas mais novos que o Estado tem, e quem está administrando é justamente quem deu manutenção neles a vida toda” informou o secretario.
Eduardo disse estranhar ouvir hoje, da tribuna da Câmara a cobrança de Negreiros. “Me estranhou o tom do meu amigo vereador Negreiros, por que o termo é muito claro. Fizemos uma cessão por 60 dias. Bastava ao secretario ter lido”, finalizou Eduardo.
Comentários (0)