Após ter passado por novo depoimento na sede da Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM), afirmou que seu nome foi excluído do processo relativo à uma das fases de outra operação da Polícia Federal, ocorrida em 2016, Operação Acrônimo, em que o parlamentar foi conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos e teve celulares e computadores levados pelos policiais. A informação é do advogado do parlamentar e foi divulgada por sua assessoria em nota.
Quanto aos dois depoimentos que prestou nesta quinta, relacionados a Operação Ápia, o deputado Eduardo Siqueira Campos informa que foi intimado há 15 dias e prontamente compareceu à sede da PF. "Respondeu a todas as perguntas e não se utilizou do direito de permanecer em silêncio, para colaborar com a Justiça na elucidação dos fatos em questão. Tratam-se de situações que apenas precisavam de suas informações, declarações e depoimento. No entanto, o deputado não pode se pronunciar para não atrapalhar as investigações e não descumprir um possível sigilo processual", diz a nota.
Operação Acrônimo
Apesar de seu nome ter sido excluído do primeiro processo, Eduardo Siqueira declara que isso não repara os danos à sua imagem causados por aquela condução coercitiva, apesar da concordância do Ministério Público Federal e do seu não indiciamento. O deputado não quis citar o nome da operação em nota, "por orientação da sua defesa e também em virtude do referido processo correr sob sigilo", informa a assessoria.
Eduardo Siqueira, em própria defesa, afirma que “por mais de 1 ano e 3 meses viveu sob o manto da culpa, para que depois da investigação, fosse declarada sua inocência”, diz a nota.
Entenda
O deputado Eduardo Siqueira Campos compareceu na sede da PF nesta quinta para prestar depoimentos no processo refente a Operação Ápia, que investiga contratos de empréstimos do governo do Tocantins feitos entre 2012 e 2014, para obras de pavimentação.
A informação sobre a exclusão de seu nome se refere a outro processo de investigação da PF, ao da Operação Acrônimo, que na fase em que foi alvo, investigou licitações do Detran Tocantins.
O parlamentar acredita que assim como foi inocentado na primeira operação, espera o mesmo desfecho nas demais investigações em que seu nome for citado, “pois tem a plena consciência de que não participou de atos de desobediência às Leis”, encerra a nota.
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