Eleição de diretores e gestão financeira divide vereadores e está fora da pauta

Apesar de tratar da autonomia financeira das escolas de modo geral, o ponto que gera polêmica é quanto a eleição para o cargo de diretor, que vem sendo feita por indicação.

Crédito: Reprodução / Aline Batista

Mesmo fora da pauta a pedido do vereador Filipe Fernandes (DC), os vereadores voltaram a falar sobre o Projeto de Lei da Gestão Democrática na manhã desta quarta-feira, 16, na Câmara Municipal de Palmas. Apesar de tratar da autonomia financeira das escolas de modo geral, o ponto que gera polêmica é quanto a eleição para o cargo de diretor, que vem sendo feita por indicação.

 

O projeto tramita na Casa desde dezembro de 2018 e já foi aprovado em primeiro turno de votação. A líder do governo da Casa, a vereadora Laudecy Coimbra (SD), defendeu o projeto e falou em conseguir mais votos favoráveis.

 

 "Nós não aceitamos a crítica de dizer que nós [executivo] estamos omissos quanto a essa questão, pois esse assunto só foi colocado em pauta na gestão Cinthia" afirmou.

 

Apesar de crítico ferrenho da atual gestão, o vereador Milton Neris (PP) parabenizou a gestão pela iniciativa da prefeitura de discutir essa autonomia às escolas. "Eu não entendi porque foi retirado de pauta, nós já havíamos votado em primeiro e teria que seguir a discussão com votos contrários e a favor e quero manifestar também meu voto favorável ao projeto" finalizou.

 

Já o vereador Filipe Fernandes (DC), mesmo sendo da base da prefeita, reafirmou que o projeto não foi discutido na íntegra e por isso continua votando contrário. 

 

"Eu voto contrário a tudo aquilo que eu não conheço, o projeto está na Casa desde de dezembro, mas não foi discutido na Comissão de Políticas Públicas, junto com os sindicatos, junto com os professores, então eu voto contra" disse.

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