O velório de Nelson Mandela, maior nome na luta contra o apartheid na África do sul, e a viagem que reuniu em um único local quatro ex-presidentes do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, Lula, José Sarney e Fernando Collor e a presidente Dilma Rousseff repercutiu na manhã desta terça-feira, 10, no Plenário da Assembleia Legislativa (AL).
O deputado Eli Borges (Pros) destacou em seu discurso a força que o líder Nelson Mandela, mesmo após de morto, mostrou até mesmo no cenário político brasileiro. “Eu acho que o líder é aquele que convence por atos. O Mandela passou mais de 30 manos na cadeia e quando saiu, ao invés de destilar ódio, liberou perdão e abriu seus braços. Tudo isso fruto do perdão e do amor. No Brasil, curiosamente, reuniu o que eu chamo da cúpula que tem dominado o Brasil nos últimos anos”, completou.
Além de elogiar a força do líder africano, Borges fez ainda uma crítica aos políticos tocantinenses. “Isso é uma lição para os políticos do Brasil que tem o o pensamento ‘Manda quem pode obedece quem tem juízo’. No Tocantins temos dois ou três, mas para prefiro não citar nomes devido ao espírito natalino”, disse.
O líder do governo na Assembleia Legislativa (AL), deputado Carlão da Saneatins (PSDB), destacou que a história de Mandela é de democracia e de amor ao próximo, mas que isto não quer dizer que os ex-presidentes e Dilma se uniram. “A questão de estar dentro de uma aeronave não quer dizer que eles estão de braços dados, elas são admiradoras do Mandela e é isso”, completou.
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