O Relatório Quadrimestral de 2016 das ações da Secretaria Municipal da Saúde foi apresentado na manhã desta terça-feira, 31, aos vereadores em audiência pública na Câmara de Vereadores de Palmas, pelo secretário da pasta Nésio Fernandes.
No relatório o secretário falou sobre as ações desenvolvidas na área da saúde que para este ano tem um orçamento de 180 milhões de reais, destacando a redução de gastos no valor de R$ 6 mil com diárias. Ao mesmo tempo em que apontou a evolução da saúde bucal com a disposição de equipamentos, reconheceu a inexistência de dentistas para atender a demanda. Ao falar sobre a dívida do estado com o município, Fernandes mencionou que o Estado tem profissionais da área de saúde bucal suficiente, sugerindo uma possível parceria para atender essa área no município.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Leonel dos Santos questionou o remanejamento de recursos do orçamento da saúde e o presidente da Câmara, Rogério Freitas disse que realmente tramita na Casa um projeto de lei que remaneja recursos para a Vigilância Sanitária, justiçando que o projeto não foi votado ainda porque a pauta está trancada.
Promotora pede que pauta seja destrancada
A promotora de Saúde, Maria Roseli Pery reforçou a cobrança, pedindo o compromisso do vereador José do Lago Folha Filho, líder do prefeito, para destrancar a pauta e dar procedimento na análise do projeto de lei que devolve ao Fundo Municipal de Saúde dinheiro que deveria atender à Vigilância Sanitária mas que foi remanejado em 2015 para atender a outros setores da administração municipal. O vereador Folha prometeu que a base do prefeito Carlos Amastha vai votar todos os projetos da pauta nesta quinta-feira, 2.
Júnior Geo questionou os gastos com a manutenção dos veículos, que desde a apresentação do relatório anterior, segundo o vereador, estão parados, além do gasto de R$ 66 mil com internet e cobrou a nomeação dos dentistas que passaram no último concurso.
Milton Neris elogiou o trabalho do secretário por ter reduzido gastou com diárias e viagens e cobrou a resolução do problema dos odontólogos. “Já pedidos para resolver esse problema da contratação dos odontólogos na apresentação do relatório anterior e o problema permanece”, cobrou Neris.
O vereador Folha rebateu as criticas falando que mesmo com a frustação de 36 milhões de reais até abril deste ano, o prefeito Carlos Amastha não foi à televisão, não fez manifestação. “ Pelo contrário trabalhou com sua equipe e fez de tudo para atender a população. Por que a saúde tem suas dificuldades, mas as nossas UPA tem atendido com amor e carinho”,
Apaziguando os ânimos, o vereador Iratã Abreu minimizou as criticas dos vereadores de oposição dizendo que os servidores da saúde e o secretário não mereciam tantas acusações, destacando que a cobertura do atendimento da atenção básica de saúde saltou de 62% para 92%. O sistema não vai ser perfeito, mas é preciso avaliar e reconhecer a evolução”, defendeu Iratã.
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