Durante pronunciamento na tribuna do Senado Federal, nesta terça-feira, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) denunciou caso do auditor do MTE, Humberto Célio Pereira,suspeito de receber parte do acerto de contas de trabalhadores no Tocantins.
Segundo a senadora, a Polícia Federal também investiga a veracidade das autuações de possível prática de trabalho escravo aplicadas aos produtores pelo grupo móvel, chefiada por Humberto Pereira. Na avaliação da senadora, o auditor não respeitava o princípio da presunção de inocência dos proprietários rurais e fazia questão de alardear para a imprensa as supostas irregularidades nas propriedades fiscalizadas.
Kátia Abreu questionou o fato de a investigação correr sob sigilo. “Os patrões são incriminados, muitas vezes injustamente, mas por que com relação aos nossos patrões não vale o segredo de justiça? Eu digo que a lei que vale para Chico tem que valer também para Francisco,” ressaltou.
De acordo com a senadora, a melhor forma de coibir fraudes é definindo, de forma clara, o que é trabalho escravo para que os patrões não sejam punidos sem provas concretas como ocorre hoje.
Segue Link do discurso - http://youtu.be/W2im9fEaUC0
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