O pequeno expediente foi tomado por discussões na Assembléia Legislativa na manhã desta quinta-feira, 21, em torno da repercussão das palavras do prefeito Carlos Amastha durante reunião com o secretariado na manhã de ontem, e sobre as divergências dos dois grupos do PMDB em torno do comando do partido.
Inconformada em ter ficado de fora das três principais comissões permanentes da Casa, indicadas pelo grupo majoritário do PMDB, Josi cobrou inicialmente o deputado Iderval Silva, e depois foi à tribuna reclamar o tratamento.
Ela explicou que foi à Brasília no começo da semana para participar do pedido de intervenção, e fez um apelo: “Não entreguem o PMDB. Vocês estão contrariando a história de lutas do partido”. Com o tempo esgotado, ela solicitou o tempo da liderança para concluir, que foi negado pelo deputado José Augusto Pugliese, líder.
“Quem é Marcelo Miranda?”
Ao se referir à disputa pelo partido, José Augusto bateu duro no que considera incoerências no comportamento de membros ditos históricos do partido. “Quem é Marcelo Miranda para falar em fidelidade dentro do PMDB? Ele que subiu em diversos palanques adversários nas últimas eleições?”questionou.
José Augusto citou os casos de Araguaína e Palmas. “Onde estava o PMDB em Araguaína, e em que palanque estes ditos líderes históricos subiram? Em Palmas, onde estava o PMDB? E para onde foram os líderes históricos? Foram para um lado e depois terminaram apoiando outro”, disparou.
“Sentada na saia"
Referindo- se à Gurupi, criticou também a deputada Josi Nunes: “A senhora senta em cima da saia para falar. Mas e Gurupi? Como foi aquele processo lá? Quem bancou aquele jogo? Ora é muito fácil criticar”, afirmou.
José Augusto acusou o grupo rival de incompetente. “Foram à Brasília pedir a dissolução do diretório mas não foram capazes do básico da matemática que é dividir o número de membros ao meio e somar mais um”, ironizou.
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