Em meio à crise com Amastha, Botelho pode devolver PP Metropolitano a Cavalcante

O ex-vereador e o presidente regional do partido conversaram e concluiram que o afastamento do primeiro foi precipitado. Na conversa, Botelho teria criticado duramente do prefeito de Palmas...

Lázaro Botelho e Amastha
Descrição: Lázaro Botelho e Amastha Crédito: T1 Notícias/Arquivo

A crise provocada pelas declarações do prefeito Carlos Amastha(PP), contra a forma como o presidente regional da legenda, deputado federal Lázaro Botelho(PP), conduziu o anúncio de apoio ao governador Sandoval Cardoso, continua rendendo.

 

Em telefonema trocado entre Botelho e o ex-vereador Aurismar Cavalcante(PSDB), os dois avaliaram que o afastamento do vereador da forma como ocorreu -  à época por não aceitar a filiação de Amastha -  foi precipitado.

 

A amigos, Cavalcante tem dito que Lázaro Botelho nunca lhe faltou com a palavra, chegando a liberá-lo de qualquer processo de infidelidade partidária.

 

Por telefone, Botelho teria feito duras críticas a Amastha: “era preferível nem ter participado dessa eleição em Palmas”.

 

Cavalcante ocupa a presidência do PSDB Metropolitano, mas manifestou desejo de voltar às origens no PP. O cargo estaria a disposição do presidente regional Jaime Café desde que este assumiu.

 

“O Lázaro está voltando para a União do Tocantins, eu estou onde sempre estive, quem sabe as coisas voltam a ser como eram”, tem comentado Cavalcante entre amigos.

 

Mesmo com rumores de que assumiria vaga na Câmara Municipal, onde é suplente, para fazer um enfrentamento mais duro contra Iratã Abreu, Cavalcante não selou acordo neste sentido com o prefeito da Capital.

 

As informações são de que as conversações, que eram conduzidas de início pelo vereador Valdemar Jr., quando na liderança do prefeito, arrefeceram.

 

Agora, que os tempos são outros, o PP pode novamente voltar às origens em meio à crise entre Botelho e Amastha.

 

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