O Portal T1 Notícias teve acesso a íntegra do requerimento apresentado pelo vereador Fernando Rezende (Democratas), à Câmara Municipal de Palmas, no último dia 1°, que pede a instituição de Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, com a finalidade de promover o impeachment do prefeito. O documento destaca as declarações feitas pelo Prefeito Raul Filho (PT) na CPMI do Cachoeira e tem como objetivo a apuração de quebra de decoro parlamentar.
No requerimento o vereador afirma que o prefeito Raul Filho entrou em contradição várias vezes e cita alguns exemplos em forma de questionamentos. Rezende questiona quando e como o prefeito conheceu Cachoeira, a doação do dinheiro para o show do cantor Amado Batista, a arrecadação feita para sua campanha em 2004, a relação de amizade com Silvio Roberto, o deposito de R$ 120 mil na conta da sua assessora Rosilda Rodrigues e a afirmação feita pelo prefeito que os seis contratos com a Delta são legais .
Envolvimento com Cachoeira
Ainda de acordo com Rezende é preciso investigar o possível envolvimento de Raul Filho com a Carlinhos Cachoeira. Segundo os documentos o vereador afirmou que o depoimento prestado, caracteriza uma conduta de falta de decoro parlamentar, o que não é compatível com a dignidade do cargo. Consta no requerimento: “Não é esperado que o prefeito de uma Capital tenha cometido tal atitude e expor, negativamente, a imagem da Capital e do povo palmense ao ridículo perante o Brasil”.
Decoro Parlamentar
Ainda segundo o que foi apresentado por Rezende, entende-se por decoro o conjunto de princípios éticos e normas de conduta que devem orientar o comportamento do mandatário no exercício de seu mandato.
Entregue à Comissão
O requerimento foi encaminhado a Comissão de Constituição e Justiça da Casa para avaliar sua aprovação. O vereador e presidente da Casa, Ivory de Lira (PT) explicou que o motivo é pelo mesmo não obedecer à Lei Orgânica do Município e Regimento Interno da Casa. O presidente informou que para a instalação do requerimento é necessário a assinatura de pelo menos ½ dos vereadores, que corresponde a quatro assinaturas, para obedecer ao Regimento Interno.
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