O deputado Freire Jr.(PSDB) - excluído da nova composição do diretório do partido a nível estadual após colocar o nome como pré-candidato a presidente da legenda no Estado – disse ao Portal T1 Notícias que tem sido flagrantemente discriminado pelo comando do Palácio Araguaia.
“O prefeito de Fortaleza do Tabocão veio me pedir apoio para a festa do Bonfim, e eu dei. Ao levar meu ofício para despachar com o sub-secretário Torezani, recebeu a resposta de que o meu não seria atendido”, disse Freire Jr. ao T1 Notícias.
Ofícios dos deputados Marcelo Lélis(PV) e Luana Ribeiro(PR) também teriam sido descartados, com a observação: “Estes aqui não prefeito, estes só se o senador Eduardo autorizar pessoalmente”. O chefe de gabinete do deputado Freire Jr. acompanhou o prefeito no despacho com Nelson Torezzani.
Intervenção branca
O deputado Freire Jr. disse receber com espanto também a nova composição do diretório do PSDB no Estado, depois de ter colocado seu nome como pré-candidato para provocar a discussão partidária interna.
“O PSDB fez duas reuniões ano passado. Numa tinha 4 pessoas, não deu quórum. Na outra tinha sete. Por que isso? Só por que é governo não precisa ter partido? Eu defendo a discussão, a transformação das comissões provisórias em diretórios, o estímulo à militância. Isso não existe mais”, dispara.
O que aconteceu no Tocantins segundo Freire Jr. foi uma “intervenção branca”, articulada por Eduardo siqueira Campos em Brasília, para excluí-lo do processo.
“Eles têm que se lembrar que estão lá por que nós colocamos. Façam as contas. Eu estava neste palanque, o deputado Marcelo Lélis também, a deputada Luana pode ter hoje outra posição, mas também estava lá”, disparou.
O deputado disse que estuda tomar medidas como forma de reagir ao tratamento que recebe no partido e no governo.
Desde a tarde de ontem, quarta-feira, 5, o Portal T1 Notícias tenta contato com o sub-secretário Torezani, sem sucesso.
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