Executiva Nacional do PT decide garantir vaga de Amália Santana para disputar eleição

A deputada estadual tinha protocolado recursos à Executiva Nacional após ser excluída da nominata de pré-candidatos do partido para as eleições deste ano

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A Comissão Executiva Nacional do PT decidiu nesta quinta-feira, 21, garantir a vaga da deputada estadual Amália Santana (PT) na chapa de candidatos para disputar as eleições deste ano. A petista, que foi excluída da nominata de pré-candidatos no ínicio do mês de julho, apresentou recurso à Executiva Nacional para reverter a decisão.

 

"Considerando que as divergências apresentadas pela deputada Amália Santana em relação à tática eleitoral, embora inapropriadas, foram feitas antes do Encontro Estadual e oportunamente corrigidas pela parlamentar, que apresentou uma retratação pública e declarou seu compromisso em relação as decisões das Instâncias Partidárias; a Comissão Executiva Nacional DECIDE: garantir a vaga da deputada Amália Santana na chapa de deputados e deputadas estaduais, ficando a Comissão Executiva Estadual encarregada dos eventuais ajustes na chapa para a efetivação desta decisão, antes da homologação pela Federação", diz o documento.

 

Ao Portal T1 Notícias, o advogado Nile William, que atuou na defesa da parlamentar, explicou sobre o processo. "Nós apresentamos um recurso para o Diretório Nacional, apresentando os erros. O Diretório Nacional entendeu para preservar as demais candidaturas, mas em razão da ilegalidade cometida pelo Diretório Regional contra a candidatura da Amália, que ela fosse incluída como pré-candidata homologada. Agora, o que o Diretório Estadual deve fazer: na convenção, apenas homologar a nominata apresentada pelo Diretório Nacional, estando assegurada as condições de registrabilidade da candidatura da deputada Amália Santana", ressaltou o advogado.

 

Entenda

 

No dia 1º de julho, a deputada estadual Amália Santana participou de uma reunião em Colinas, com a presença da senadora e pré-candidata, Kátia Abreu, onde manifestou publicamente possível apoio à sua reeleição e ao pré-candidato ao governo do Tocantins, Wanderlei Barbosa. 

 

Em reunião no dia 2 de julho, o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores deliberou pela retirada da candidatura de Amália por alegação de infidelidade partidária.


Em sua defesa, Amália alegou a ausência de quórum na reunião e negação pelos dirigentes do partido de seu direito à retratação. A petista, que disputará o quarto mandato de deputada estadual pelo PT, afirmou ainda que na data da declaração, o PT não havia oficialmente firmado o nome de Paulo Mourão como pré-candidato ao governo do Tocantins pelo PT, não configurando sua ação como infidelidade partidária.

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