Militantes do PSOL se agrediram fisicamente numa antesala ao lado do sagão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na tarde deste sábado, dia 5.
A briga foi entre Fábio Ribeiro, secretário geral do partido que foi afastado em junho após desavensas internas, e Celso Marques, coordenador político da campanha do PSOL e primeiro suplente de senador da chapa.
A imprensa se encontrava do lado de fora da sala que estava com a porta encostada quando ouviu gritos. A porta foi rapidamente aberta, avistou-se a esposa de Fábio Ribeiro caída no chão e um tumulto mais ao fundo da sala. Logo, a segurança do TRE invadiu o local e conteve os ânimos dos exaltados. A esposa de Fábio Ribeiro foi amparada por amigos que a levaram para fora do Tribunal.
Já Fábio Ribeiro estava com um arranhão no rosto, que segundo ele foi causado quando se deu o enfrentamento com Marques. Ele não soube dizer quem iniciou a agressão. Marques não falou com a imprensa sobre o incidente, disse apenas que falaria depois. Ele também estava com um ferimento, um arranhão, no rosto.
Ao Portal T1 Notícias Fábio Ribeiro disse que estava conversando com um terceiro sobre a legenda para estadual que conseguiu, “porque foi o que sobrou. Eu era pré-candidato a federal, mas eles não me deram legenda para federal. Quando uma pessoa me perguntou eu disse isso e o Rocha [candidato a governador pelo PSOL], começou a alterar a voz. O Celso também entrou na discussão e aconteceu”, disse.
Segundo Ribeiro, Marques insinuou que ele havia traído os próprios militantes do PSOL que trouxe para serem candidatos a deputado estadual. “Eu trouxe vários candidatos para estadual”, disse Ribeiro.
Sobre a briga, o secretário afastado afirmou que, quando percebeu, os dois estavam se agredindo e que sua mulher caiu após ser empurrada ao tentar separar a briga. “Não sei quem a empurrou, mas ela só foi tentar separar a briga”, informou.
O PSOL já havia levado a documentação para registro das chapas nesta sexta, 4, mas passou quase toda a tarde deste sábado no TRE organizando as proporcionais.
Até o fechamento das portas do órgão, às 19 horas, o PSOL ainda não havia divulgado a lista dos proporcionais, mas já se encontrava no auditório para efetuar o registro dentro do prazo. A segurança do prédio foi reforçada após a briga com a presença da Polícia Militar (PM).
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