A afirmação do prefeito Carlos Amastha de que o maior desafio que encontrou nos seus primeiros dias foi limpar a cidade, uma vez que encontrou “um lixão a céu aberto”, foi levada ao plenário pelo vereador Iratã Abreu num pedido de aparte no discurso do vereador Joaquim Maia(PV).
Maia fazia um balanço dos 100 dias lendo uma nota do Diretório Municipal do PV, quando foi interrompido pelo vereador José do Lago Folha Filho: “Ou ele é prefeito ou tem que ser mágico para num toque resolver tudo. Na administração não tem mágica”. Segundo Folha problemas acumulados em 20 anos da cidade não podem ser resolvidos em 100 dias.
“O PV respeita o resultado das urnas mas cobra a mistura do público e do privado”, reforçou Joaquim Maia que também questionou o aluguel do prédio na JK, de propriedade do empresário Toninho da Miracema.
“Não estamos cobrando ações de médio e longo prazo em 100 dias por que isso não nos cabe. Mas os 100 dias nos permite olhar e avaliar o modelo de gestão. Tem se priorizado sim a imposição, o autoritarismo, o Tocantins tem buscado outras alternativas. Temos que avançar. Este tipo de modelo de gestão não cabe mais no Estado”, voltou a debater Maia.
"Quem mora no lixão é rato"
Falando depois de Folha, Iratã rebateu o vereador lendo no plenário trecho da entrevista do prefeito Carlos Amastha, sobre a tarefa de limpar a cidade. "Se está limpando é a oposição e a base está ajudando, cobrando. Por que se perguntasse a ele onde era Morada do Sol ou Santo Amaro ele não sabia", disse o vereador Iratã referindo-se ao secretário Marcílio Ávila.
Fora da discussão nos microfones, o vereador Rogério de Freitas manifestou descontentamento com as palavras do prefeito: “quem mora em lixão é rato”.
O vereador Waldson da Agesp, fez a defesa do ex-prefeito Raul Filho sobre o assunto: “eu não concordo que Palmas estava abandonada como ele falou, ou um lixão a céu aberto. Eu acompanhei o ex-prefeito Raul até o último dia e sei que o trabalho continuou”.
Questionando o teor da entrevista dada por Amastha ao Portal G1, Iratã arrematou: “a obrigação de uma prefeitura é limpar a cidade. A marca dos 100 dias é a falta de diálogo”.
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