Folha aponta processo do Bradesco contra senadora

Ministra tocantinense, Kátia Abreu, afirma que dívida está em fase avançada de renegociação e que pondera que suas empresas podem tomar empréstimos como quaisquer outras.

A Folha de São Paulo divulgou na madrugada deste sábado, 31, que a ministra tocantinense, Kátia Abreu (PMDB), que está comandando o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), foi processada por causa de uma dívida que somada aos juros, chega a R$1 milhão. A ministra informou que a dívida está em fase adiantada de renegociação e ponderou que suas empresas podem tomar empréstimos como quaisquer outras.

 

Segundo a matéria, um empréstimo contratado em 2011 destinado a plantação de eucalipto na fazenda de sua família gerou a dívida. Kátia Abreu foi avalista do negócio feito pelo seu filho, o deputado federal Irajá Abreu (PSD) e, conforme aponta a Folha, o dinheiro foi obtido pelo Banco Bradesco no valor de R$902 mil. O valor chegou a R$1 milhão quando o banco ajuizou a dívida em junho de 2014.

 

Ainda de acordo com a matéria, em agosto de 2014 o processo teve tramitação interrompida para negociação. A ministra tocantinense afirmou, por meio de sua assessoria, que a dívida está sendo negociada e alegou sigilo bancário.

 

Outro assunto trazido pela Folha é que a mesma fazenda foi objeto de multa do Ibama, destinada à senadora Kátia Abreu, por desrespeito de embargo imposto pelo próprio órgão ambiental. A multa seria devido a uma plantação de eucalipto sobre uma área de 65 hectares que havia sido desmatada em 2010 de forma considerada ilegal. A área foi embargada, no entanto a multa foi suspensa por decisão judicial. Sobre isso a ministra e o deputado federal apresentaram uma certidão negativa de débitos com o Ibama.

 

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