Folha participa de audiência pública no Ministério Público sobre homicídios em Palmas

Vereador ressaltou que somente com a integração de todos os responsáveis pela segurança pública será possível combater, de forma eficaz, o aumento nos índices de homicídios em Palmas e no Estado

Crédito: Edilene Chaves

Durante audiência pública realizada na tarde desta sexta-feira, 23, no auditório do Ministério Público do Tocantins (MPTO), o presidente da Câmara Municipal de Palmas (CMP), vereador Folha (PSDB), ressaltou que somente com a integração de todos os responsáveis pela segurança pública será possível combater, de forma eficaz, o aumento nos índices de homicídios em Palmas e no Estado. Uma das propostas sugeridas pelo vereador foi a de incentivar a população por meio de recompensas para que sejam denunciados os crimes, evitando assim o aumento de novas mortes.

 

Na oportunidade, Folha frisou que a Casa de Leis, dentro da sua competência de auxiliar os demais poderes, possui 24 leis que tratam de políticas voltadas para a segurança pública. Dentre elas, ele ressaltou o apoio aos idosos, mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência.

 

O presidente da Casa defendeu que é preciso melhorar os serviços de inteligência e criar mecanismos para a diminuição dos índices de violência na Capital. “No Rio de Janeiro, quando acontece um crime, o Estado oferta um prêmio para quem denuncia. Acredito que seja hora de o Tocantins criar mecanismos para incentivar a comunidade a fazer o mesmo. Ir até as escolas, conversar com os alunos que estão vulneráveis e acabam sendo recrutados pelo tráfico, falar com as comunidades da região Sul, onde a maior parte das mortes estão ocorrendo e ofertar algum tipo de recompensa. Garantir que se denunciarem, eles terão a sua segurança resguardada”, enfatizou Folha.

 

Outra sugestão proposta pelo presidente, foi a de integrar o sistema de monitoramento de Palmas com todas as forças de segurança. “Temos que criar um termo de cooperação para que as polícias Militar, Civil e Metropolitana não precisem ir até a prefeitura para buscar informações. É preciso criar um programa que seja usado pelos policiais, que de onde eles estiverem consigam identificar o problema e buscar as soluções de forma rápida e eficiente”, sugeriu.

 

O principal objetivo da audiência foi discutir formas de reduzir o número de homicídios. Em Palmas, cerca de 88 pessoas foram assassinadas este ano, um aumento de quase 240% em comparação com o mesmo período do ano passado.

 

O debate foi mediado pelo coordenador do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp) do MPTO, promotor João Edson de Souza e contou com a participação do o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana de Palmas, Agostinho Araújo Rodrigues Júnior, do secretário de Estado da Segurança Pública do Tocantins, Wlademir Costa Mota Oliveira e de representantes da Polícia Militar, Polícia Civil e Poder Judiciário.

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