O ex-governador Carlos Henrique Gaguim(PMDB) disse em visita ao Portal T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 1o de abril, que não se espantou com o superávit nas contas do governo do Estado, levado a público na semana que passou.
“Certeza que o que eles estão fazendo é caixa para jogar na campanha. O que o seu Eduardo está fazendo, viajando o Estado todo entregando tablets e falando em nome do governador, ele não foi eleito para fazer. Eu vou questionar o procurador a averiguar isso”, argumentou nesta manhã.
Gaguim apontou o que chama de paralisia nas ações estaduais. “Eles tem 30 meses de governo, e agora que estão falando em arrumar estradas. Cadê as máquinas que eu comprei? Eu fui multado por mostrar as máquinas na avenida Theotônio e eles, o que fizeram? Perderam até a garantia por que não usaram e não deram revisão. Isso é público, é dinheiro público”, protestou.
Sem ações
O ex-governador criticou o que chama de paralisia nas ações do governo do Estado. “Não teve aumento para os servidores, teve data base, isso é a lei que manda dar. Já entraram no terceiro ano de governo e não baixou energia, não baixou a água, não baixou a gasolina. Nada. Cadê, me mostra uma casa que esse governo construiu? Um cheque moradia que eles deram. Cadê?”, questionou.
As obras em andamento se devem a recursos, segundo Gaguim, que ele deixou encaminhados ou liberados em conjunto com a bancada federal. “O pouco que está sendo feito é com recurso do BNDES e recurso federal. Da fonte 00 não estão gastando nada, estão guardando, e a prova está aí”, sustenta.
A recém anunciada retomada das obras de Ipueiras, segundo o ex-governador, está com dinheiro liberado na conta do Estado, via BNDES há dois anos. “a ponte de Xambioá, nós colocamos R$ 100 milhões no PAC, fizemos a licitação e eles conseguiram perder o dinheiro”, relembra.
Pronto para assumir
Sobre suas movimentações em Brasília em torno do Rced o ex-governador disse que não buscará influenciar na pauta do STF. “Não tenho como ficar indo a Brasília, nem gastando dinheiro com advogado. Vou deixar que a justiça siga seu curso e julgue como tiver que julgar. O que eu digo é que estou pronto para assumir, se o Rced nos der a posse, e pronto para disputar eleição direta se for o caso”, declarou.
Em caso de eleição indireta Carlos Gaguim considera a possibilidade de não disputar. “Se acontecer isso posso apoiar um deputado ou um empresário. O importante é que esse pessoal aí saia. As empresas estão quebrando. Mais de 200 já fecharam. O comércio está falido, enquanto eles juntam dinheiro e antecipam a campanha. Isso tem que acabar”, resumiu.
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