De Brasília, o ex-governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) informou ao Portal T1 Notícias que aguarda uma audiência com o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa, até esta terça-feira, 19. Segundo explicou Gaguim, na audiência ele vai pedir ao Ministro que o CNJ acompanhe o julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) impetrada por ele contra o governador Siqueira Campos (PSDB), o vice-governador João Oliveira (PSD), o secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos (PSDB) e o apresentador de TV, Vanderlan Gomes de Araújo.
Na ação contra o govenador, Gaguim o acusa de usar indevidamente o programa do apresentador para se beneficiar durante a campanha eleitoral de 2010. “Acredito que hoje ou amanhã o ministro irá me receber. Eu quero que o CNJ acompanhe o julgamento do processo, quero ver se o TRE vai absolver o Siqueira e o Eduardo, que usaram indevidamente os meios de comunicação. Quero que eles acompanhem o julgamento de perto, pois o que está acontecendo no TRE é uma vergonha, eu vou fazer plantão aqui no CNJ até o ministro me receber. O que o Gaguim quer é justiça, pois se eu fui cassado pelo mesmo motivo, o processo dele (Siqueira) e do Eduardo também tem que ser julgado”, disse.
Gaguim disse que também irá ao Tribunal de Contas da União (TCU) e na Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) para pedir agilidade na análise do pedido de providências impetrado por ele contra cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE). “Também vou ao TCU e a Procuradoria para pedir agilidade na análise nesse pedido de providências”, disse.
Entenda
No dia 5 de dezembro do ano passado, Gaguim protocolou no Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União (TCU), um pedido de providências contra cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Na ação, Gaguim acusa o então presidente do TCE, Severiano Costandrade, e os conselheiros Hebert Carvalho, José Wagner Praxedes, Manoel Pires dos Santos e Leide Maria Dias Mota Amaral de beneficiarem o governador Siqueira Campos.
Segundo Gaguim, as contas dos adversários do governador tem recebido parecer prévio pela rejeição do TCE, enquanto as do governador tem sido aprovadas pelo órgão. De acordo com o ex-governador, o órgão deu a ele, na época em que era governador, um tratamento diferenciado. “Na minha época, quando a gente ia comprar um lápis, era feita a licitação. Hoje tem uma série de irregularidades em contratos que poderão inviabilizar o Estado e ninguém diz nada, pelo contrário, eles aprovaram as contas dele”, criticou.
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