Defendendo que não haja cisão de grupos dentro do PMDB, o deputado federal Carlos Gaguim (PMDB) disse ao T1 Notícias no final de semana que o partido está bem representado com o comando da ministra da Agricultura e senadora Kátia Abreu, à frente da Comissão Interventora designada pela Executiva Nacional do partido. “O que nós temos que resolver, e eu estou em Brasília trabalhando junto com a ministra na Nacional pra isto, é o problema financeiro do partido. O PMDB hoje deve aluguéis, deve fornecedores e a nossa presidente está buscando solucionar isso”, argumentou o deputado.
O deputado disse que trabalha pela união da legenda, com uma parceria entre Marcelo Miranda e Kátia Abreu. "O governador e a Ministra precisam trabalhar juntos. O PMDB vai ser forte com todos nós juntos, porque o partido é do Marcelo, é da Kátia, é do Gaguim, é de todos nós", argumentou.
Para Gaguim, o momento de se fazer eleições no PMDB não é este ano, mas o próximo, que é ano eleitoral. “Tenho certeza que a ministra não vai coibir nenhum companheiro que queira trabalhar sua candidatura em qualquer município do Estado para prefeituras no ano que vem. E o trabalho que ela está fazendo agora, criando comissões provisórias, é o trabalho que ela fez ano passado com os Autênticos. Então qual é o problema? Por que antes ela podia fazer e agora não pode?
Criticando Josi
O deputado Carlos Gaguim criticou o posicionamento da colega de bancada em Brasília, deputada Josi Nunes (PMDB). “O que a gente tem que discutir é a presidência da Fundação Ulysses Guimarães, que a deputada está à frente há cinco anos e não entrega”, pontuou o ex-governador.
Gaquim entende que há três deputados federais do PMDB e Josi Nunes não tem porque ter a preferência para disputar a presidência do partido. “Por que ela e não eu ou não a deputada Dulce? Nós somos três deputados federais do partido, agora senadora e ministra só tem uma”.
Entenda o caso
A deputada Josi Nunes deu declarações ao Portal T1 Notícias no final da semana e divulgou nota à imprensa questionando a criação de 51 comissões provisórias do PMDB, pela senadora e presidente da sigla, ministra Kátia Abreu. Josi colocou sua candidatura à presidência do PMDB afirmando que vai à convenção que estava marcada para o próximo dia 30 defender o fim da comissão interventora e sua candidatura à presidência da legenda. Em seguida, o deputado Nilton Franco, no mesmo dia, sábado, 25, disse que a convenção está suspensa e que o grupo vai buscar consenso com a ministra Kátia abreu.
“O que existe hoje é uma comissão indicada pela Nacional e só quem dissolve essa comissão é a própria Nacional”, finalizou Carlos Gaguim.
(Atualizada às 11h40)
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