O deputado federal Carlos Gaguim (PMDB) visitou a Assembleia Legislativa (AL) na manhã desta terça-feira, 17, e falou à imprensa sobre a reestruturação do partido no Estado, da sua relação com o governador Marcelo Miranda (PMDB) e da atual situação financeira do Estado.
Sobre a sua relação com o Governo do Estado, o deputado informou que não lhe foi aberto um espaço na gestão Marcelo. “Não fui convidado para indicar nenhum secretário, ao contrário da Josi e Dulce, mas estou tranquilo para apoiar o Estado e os meus eleitores. Meu compromisso é com o Estado e com o povo”, disparou.
Já acerca de uma possível reestruturação do PMDB no Tocantins, além da relação entre Marcelo Miranda e a ministra Kátia Abreu, Gaguim não mediu palavras. “Tem que acontecer a parceria entre Kátia Abreu e Marcelo Miranda, não pode ter essa divergência. A presidente do PMDB hoje é a ministra Kátia Abreu e não pode ter dúvida disso, é ela quem é a presidente da Comissão Interventora”, disse.
Gaguim falou ainda que não pretende entrar em brigas políticas internas da sigla. “Não vou entrar em briga política. O que nós temos que fazer é buscar a união e tentar as candidaturas próprias seja para prefeito ou vice e Câmaras de Vereadores com força para poder ampliar o partido”, pontuou.
“Vamos reestruturar o PMDB com as bases. Com a ajuda dos deputados, vereadores, prefeitos, lideranças e todos aqueles que querem participar independente de questão política”, disse.
Ritmo “acelerado”
Questionado sobre sua avaliação quanto ao Governo Marcelo Miranda, o deputado foi categórico ao dizer que “quem tem que fazer essa avaliação é o Governo” e pontuou que a sua intenção é intensificar o seu trabalho enquanto parlamentar em Brasília.
Quando governador, a marca de Gaguim foi o “Acelera Tocantins” e quanto ao trabalho a ser feito no Estado e pelo Estado, o deputado disse que “tem que acelerar”.
Para Gaguim, o momento de crise em que o Tocantins se encontra tem que ser utilizado a favor do Estado. “Temos que aproveitar a crise para que ela traga benefícios como, por exemplo, trazer grandes empresas para o Tocantins. Só vamos conseguir resolver os problemas financeiros se abrirmos o Estado”, destacou.
Gaguim, que é coordenador da bancada tocantinense no Congresso Nacional, informou que vai buscar financiamentos para conseguir pagar as contas do Estado e lembrou da necessidade de unir toda a bancada para ajudar o Tocantins. “Sou coordenador por todos os partidos e a bancada não tem partido político. Vou em todos que são representantes do Estado para poder resolver, inclusive a ministra Kátia Abreu que pode ajudar de forma positiva o Tocantins”, disse.
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