O ex-governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) afirmou ao T1 Notícias na manhã desta sábado, 25, que a partir do dia 30 de janeiro, ele e o deputado federal Júnior Coimbra (PMDB) visitarão 50 municípios de todo o Estado para angariar forças dentro do próprio PMDB. De acordo com ele, o objetivo é o trabalhar suas candidaturas nas convenções do partido que determinarão os candidatos nas próximas eleições.
“Vamos nas casas do companheiros (de partido). Como eu to colocando minha candidatura ao senado e o Junior a dele ao governo, a gente vai buscar os companheiros da região que querem nos acompanhar. É uma visita que vamos fazer, eu particularmente, para mostrar meu interesse a disputar a vaga no senado”, completou.
Sobre uma possível inelegibilidade, Gaguim declarou que só há mais um processo pendente que o impede de disputar uma eleição. “Se eu não conseguir ficar elegível a gente apoia um candidato, mas não sabemos quem”, ressaltou.
O ex-governador destacou que tem interesse que o PMDB lance uma chapa “Puro Sangue” e que não tem medo de enfrentar sozinho a disputa eleitoral. “eu vou trabalhar para ser indicado ao senado pelo PMDB, quero visitar cada delegado de partido e cada membro do PMDB no Estado. Eu não buscaria composição com partido nenhum, pois o PMDB pode sair com uma chapa puro sangue”, disse.
Divergência no PMDB
O PMDB, que no último ano foi palco de fortes embates entre os dois grupos que dividem o partido, pode continuar rachado já no início da pré-campanha eleitoral. Questionado pela reportagem como estariam as articulações dentro da sigla, já que até mesmo o Diretório Nacional do partido mostrou interesse em uma dobradinha entre o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) e senadora Kátia Abreu (PMDB), Gaguim disse que quem decide tudo isso é o Diretório do Estado.
“Minha relação com eles está tranquila. Não tenho divergências como Marcelo e nem com a Kátia, mas quem vai definir (os candidatos) serão os convencionais e o partido no Tocantins e não o Diretório de Brasília, pois eles não votam aqui. Eu não vou aceitar imposição (Do Diretório Nacional). Se a Senadora Kátia estiver melhor que eu, e tiver melhor aceitação eu não vou ter o que fazer, terei que aceitar”, ressaltou.
O T1 Notícias entrou em contato com o deputado federal Júnior Coimbra para repercutir as informações, mas até o fechamento da matéria as ligações ainda não haviam sido retornadas.
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