O ex-governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) informou na manhã desta sexta-feira, 8, que logo após o carnaval vai à Brasília para cobrar do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) agilidade na análise do pedido de providências impetrado por ele contra cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE).
Segundo Gaguim, ele também vai ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pedir ao órgão que acompanhe o julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) impetrada por ele contra o governador Siqueira Campos (PSDB), o vice-governador João Oliveira (PSD), o secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos (PSDB) e o apresentador de TV Vanderlan Gomes de Araújo.
Na ação contra o govenador, Gaguim o acusa de usar indevidamente o programa do apresentador para se beneficiar durante a campanha eleitoral de 2010.
“Estou indo a Brasília para pedir agilidade na análise do pedido de providências contra os conselheiros do TCE e pedir ao CNJ que acompanhe o julgamento do processo contra o governador Siqueira Campos, pois eu fui julgado inelegível por oito anos no TRE pelo mesmo motivo que ele é acusado na ação. Então porque que a ação contra mim foi julgada e a dele continua sem julgamento? O processo está pronto para julgamento, mas nunca entrou em pauta. Então eu vou pedir ao CNJ que investigue porque o TRE não julgou o processo até agora”, informou.
Entenda
No dia 5 de dezembro do ano passado, Gaguim protocolou no Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União (TCU), um pedido de providências contra cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Na ação, Gaguim acusa o então presidente do TCE, Severiano Costandrade, e os conselheiros Hebert Carvalho, José Wagner Praxedes, Manoel Pires dos Santos e Leide Maria Dias Mota Amaral de beneficiarem o governador Siqueira Campos.
Segundo Gaguim, as contas dos adversários do governador tem recebido parecer prévio pela rejeição do TCE, enquanto as do governador tem sido aprovadas pelo órgão. De acordo com o ex-governador, o órgão deu a ele, na época em que era governador, um tratamento diferenciado. “Na minha época, quando a gente ia comprar um lápis, era feita a licitação. Hoje tem uma série de irregularidades em contratos que poderão inviabilizar o Estado e ninguém diz nada, pelo contrário, eles aprovaram as contas dele”, criticou.
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