Indicado por Dilma, nome de Luiz Fachin ao STF é bem recebido por ministros

O advogado Luiz Edson Fachin foi o nome indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a cadeira vaga de ministro do STF e o nome que passa pelo crivo do Senado é bem recebido pelos magistrados.

Luiz Edson Fachin pode assumir uma cadeira no STF
Descrição: Luiz Edson Fachin pode assumir uma cadeira no STF Crédito: Priscila Forone

Com a indicação da presidente Dilma Rousseff (PT), nesta terça-feira, 14, do advogado Luiz Edson Fachin para a vaga que está aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), o portal de notícias G1 ouviu alguns ministros do órgão e juristas a fim de saber quais foram as reações com a indicação, que ainda vai passar pela aprovação do Senado Federal.

 

O ministro aposentado do STF, Carlos Ayres Britto disse que conhece Fachin há muitos anos e concorda com a indicação. ”É um humanista e civilista de primeira linha. Acho que a presidente Dilma acertou. A minha impressão dele, de quem o conhece há muito anos, é bem favorável. O Supremo estará bem servido”.

 

Já Dias Toffoli, que além de ministro do STF é presidente Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ressaltou por meio de nota que “Ele é do direito civil, só que encara o direito civil numa projeção publicista, mais especialmente de direito constitucional, o que é muito importante”.

 

O ministro Marco Aurélio Melo elogiou e disse que “Ele chegará ao Supremo já talhado”. O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, relatou que o nome é recebido com satisfação. “Nós precisávamos de alguém da advocacia, com visão própria dos advogados, que enfrentam o outro lado do balcão”, disse.

 

Para o advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Rodrigo da Cunha Pereira, Luiz Fachin é o ‘criador’ da expressão paternidade socioafetiva e o Brasil ganha com a indicação. “O que tem de melhor, além do conhecimento e competência, é uma ética acima de qualquer suspeita, é uma pessoa impar nesse sentido”.

 

O G1 ouviu ainda o ministro aposentado do STF, Carlos Veloso; o ministro Luís Roberto Barroso e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo de Tarso Severiano, e todos concordam com a indicação da presidente.

 

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