A influencer Maria Eduarda Fermino, de 27 anos, que teve um relacionamento com o senador tocantinense Irajá Abreu (PSD-TO) entre agosto e novembro de 2020, concedeu entrevista ao Estadão e acusou o parlamentar de tê-la pressionado a abortar um filho dos dois, concebido naquele período.
Na matéria, a jovem narra o que viveu durante a gestação, a pressão que sofreu e confessa que a princípio, não queria a gravidez, mas depois ficou balançada quando finalmente fez a ultrassonografia e ouviu pela primeira vez os batimentos cardíacos do filho. O medo de passar pelo procedimento também pesou na decisão de ser mãe, somado ao apoio da família e ao acompanhamento psicológico que passou a receber.
Conforme a entrevista, a última conversa que a influencer teve com o senador foi para comunicar a decisão de seguir com a gravidez. A jovem relata que Irajá ainda tentou dissuadi-la, chegou a comprar uma passagem aérea para que fosse a São Paulo fazer o aborto, mas ela não voltou atrás.
Após o nascimento da criança, foi realizado o teste de DNA, cujo resultado positivo saiu na última segunda-feira, 23.
O assunto ganhou repercussão nas redes do Tocantins nesse sábado, 28 de agosto, provocando diversos comentários no Twitter.
Procurado através da sua assessoria, Irajá Abreu refutou as acusações, reafirmou que o processo corre em segredo de justiça, que em nenhum momento a mãe ficou desamparada e paga pensão alimentícia desde a gestação.
*Texto produzido com informações da matéria de Fausto Macedo e Rayssa Motta do portal Estadão
Confira a nota na íntegra:
Nota à Imprensa
Sobre o episódio que expôs minha vida pessoal e a de um filho meu, venho a público afirmar:
Lamento o que aconteceu e ressalto que farei o que de melhor um pai pode fazer por um filho.
Graça a Deus, o bebê nasceu com saúde e terá uma vida com tudo o que uma criança precisa: amor, proteção, educação de qualidade, valores cristãos, conforto e segurança.
Jamais permitirei que lhe falte nada!
Ressalto também que fiz espontaneamente o exame de paternidade e que em nenhum momento a mãe ficou desamparada e que pago pensão alimentícia desde a gestação.
Manifesto minha perplexidade diante do fato apenas vir a público, embora seja um caso de família sob segredo de justiça, no dia seguinte à confirmação do teste de paternidade. Em respeito ao meu filho, não tecerei comentários.
Por fim, lamento e refuto as acusações falsas feitas contra mim com propósitos ainda desconhecidos. Essa questão será tratada na esfera da Justiça.
Irajá Silvestre Filho.
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