Internado para transplante, Ribeiro agradece orações: “estou confiante na cura\"

Ïnternado desde o dia 3 de janeiro no Hospital Sírio Libanês em São Paulo, o senador João Ribeiro(PR), aguarda, acompanhado da esposa Cíntia, os preparativos finais para o transplante de medula.

Confiante na cura, o senador falou ao Portal T1 Notícias na manhã desta quarta-feira, 9, e agradeceu a grande corrente de orações e o carinho que ele tem recebido de dentro e de fora do Estado nesta fase.

 

“Estou numa ala isolada, para evitar qualquer contaminação, cuidado por uma equipe grande, com endocrinologista, cardiologista, o pessoal da hematologia. Estou muito confiante em que sairei daqui com a cura”, afirmou.

 

O senador João Ribeiro foi diagnosticado com a síndrome Mielodisplástica, com fibrose, uma doença rara não só no Brasil mas no mundo.  A confirmação do diagnóstico foi feita em Nova York pelo especialista mundialmente conhecido, Dr. Sérgio Giralde.

 

Método seguro

O método ao qual o senador seá submetido é absolutamente seguro, conforme antecipou mais cedo sua esposa, Cíntia Ribeiro, ao falar ao Portal T1 Notícias. “Há todo um protocolo de medicação a ser seguido e ele se cercam de todos os cuidados antes de fazer o procedimento”, explicou.

 

Falando por telefone direto do hospital o senador explicou como será realizado o transplante. “Quando voltar quero ajudar a fazer uma campanha de esclarecimento, por que muita gente não entende, e por falta de informação o brasileiro que é tão solidário, deixa de doar”, disse.

 

O doador, no caso do senador João Ribeiro é  seu irmão, que já está em preparação para doar.

 

“Meu irmão já está recebendo a medicação, que é uma injeção para estimular a liberação da medula. Numa comparação simples, ela corresponde aquele tutano do osso. Com o remédio ele se desprende e vai para a corrente sanguínea. Não tem corte, não tem nada mais invasivo, é uma transfusão de sangue”, explicou.

 

Após coletado o sangue com as células da medula liberados, há um processo de filtragem para que o transplante seja realizado. As chances são de 99% para que a medula “pegue”e não haja rejeição.

 

Toda uma bateria de exames é feita antes já que nenhum processo infeccioso pode estar em curso durante a realização do transplante, uma vez que as defesas do organismo ficam praticamente zeradas.

“Estou na fase final de preparação para fazer o que deve ser feito, quanto antes resolvermos isto, melhor”, resumiu o senador.

 

A equipe que trada do senador João Ribeiro no Sírio Libanês é chefiada pela hematologista Yanna Novis. O chefe do transplante será o Dr. Vanderson Rocha, que tem especialização na Inglaterra.

 

A expectativa é de que o senador seja transplantado entre segunda e terça-feiras da próxima semana.

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