Irajá vê dificuldades em retorno de Wanderlei e defende meta de economia de Laurez

Ao avaliar os primeiros 45 dias de gestão do vice-governador e governador em exercício, Laurez Moreira, o senador Irajá afirma que o Estado já avançou

Irajá em entrevista a Roberta Tum nesta segunda, 20
Descrição: Irajá em entrevista a Roberta Tum nesta segunda, 20 Crédito: Divulgação T1 Notícias

O senador Irajá (PSD), pré-candidato à reeleição no próximo ano, falou ao T1 Notícias na segunda-feira, 20, sobre o processo de afastamento do governador Wanderlei Barbosa, que ele considera de difícil retorno. “A justiça tarda mas não falha, e neste caso, demorou muito, mas as investigações avançaram e quando veio o afastamento foi feito de forma robusta”, avalia.

 

 

Para o senador há um conjunto suficiente de provas de que um grande esquema de corrupção e lavagem de dinheiro prosperou entre o mandato de vice-governador de Barbosa, para o mandato de governador de fato. Ele duvida que, de conhecimento de tudo isso, haja uma reavaliação da Corte suprema para devolver o governador afastado do cargo.

 

 

“Veja bem, já são quatro decisões desfavoráveis. Você tem a decisão monocrática, do Ministro Campbell pelo afastamento, referendada pela turma no STJ, aí você tem a decisão do Ministro Fachin, antes de assumir a presidência, e tem a decisão do Ministro Barroso antes de se aposentar. Dificilmente eu acredito, isso seja revertido”, analisa.

 

 

Laurez tem equipe qualificada e já trabalha para reduzir custos

 

 

Avaliando os primeiros 45 dias de gestão do vice-governador e governador em exercício, Laurez Moreira, o senador vê que o Estado já avança. “O Laurez eu vejo que está fazendo o dever de casa, conseguindo ajustar a máquina. Está com um time qualificado, cortando desperdícios em todas as pastas e buscando uma economia até o final do ano de R$ 200 milhões, para conseguir contornar o rombo que ai está”, sustenta Irajá.

 

 

O senador afirma que a situação encontrada é caótica, sob o ponto de vista financeiro e fiscal. “O que estava em curso era um plano do Wanderlei de se afastar em abril, deixando o Estado em situação de terra arrasada. Nós só esperávamos o afastamento dele em abril, para ser candidato e pelos sinais de candidatura da esposa dele”, revela.

 

 

O Senador descarta qualquer hipótese de que ao filiar Laurez ao PSD já houvesse a crença de afastamento do governador pelo Judiciário. “Na verdade também fomos surpreendidos. De toda forma, o que está em curso agora é sobretudo um resgate do Estado para os tocantinenses e não para servir a interesses pessoais ou familiares de enriquecimento”.

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