O vereador Iratã Abreu(PSD), líder da oposição na Câmara de Palmas avaliou na manhã desta terça-feira, 9, os 100 dias da gestão de Carlos Amastha como contraditória entre a prática adotada e o discurso de campanha.
“Observamos nestes 100 dias o rompimento com o discurso de campanha que pregava participação. O rompimento com o vice-prefeito eleito, que saiu pela porta dos fundos, denunciando um estelionato eleitoral, enquanto a velha política entrava pela porta da frente”, avaliou o vereador.
Para Iratã, o que se viu é um prefeito autoritário, que não dialoga com os setores antes de tomar decisões. Observamos um prefeito destemperado, agressivo, que desrespeita esta Casa de Lei e as leis que regem o município”, afirmou.
Segundo o vereador a marca preponderante do prefeito nos seus primeiros 100 dias, é a de quem impõe a sua vontade e não respeita o contraditório. “É um prefeito que não aceita as críticas e reage sempre com agressividade e palavras de baixo calão”, relembrou Iratã, dizendo ainda que o prefeito desqualifica a Câmara e por várias vezes classificou os vereadores com termos como “vagabundos”.
Mentiras
Para o vereador a gestão municipal vem pregando “mentiras” para o público de Palmas. Entre os fatos que citou como não sendo verdadeiros está a redução de gastos com comissionados, a afirmação de que não havia inconstitucionalidade na MP 03, e a garantia de que o entendimento da OAB seria acatado.
“Os ambulantes foram expulsos das ruas, os empresários estão sendo intimidados por fiscais e multados sem prazos adequados, e nesta semana os cessionários de quiosques foram comunicados que vão para o olho da rua”, reclamou.
Iratã encerrou desejando que o prefeito “seja acometido por um surto de bom senso e responsabilidade”.
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