Ivory diz que valores deixados em caixa são superiores as dívidas de sua gestão

Ao T1 notícias, Ivory de Lira disse que os valores deixados em caixa são superiores as dívidas deixadas em sua gestão. Negreiros apontou que a Câmara tem uma dívida de R$ 180 mil.

O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Palmas, Ivory de Lira (PT), comentou na tarde desta quinta-feira, 24, as declarações do atual gestor, Major Negreiros, nas quais ele afirmou que a Casa possui uma dívida com fornecedores, funcionários e prestadores de serviço no valor de R$ 180 mil. Ivory disse ao T1 Notícias que já encaminhou um oficio à Câmara pedindo uma cópia do relatório divulgado por Negreiros.


 
“Eu não tenho conhecimento oficial sobre o relatório porque tive acesso as informações por meio da imprensa, mas eu já solicitei uma cópia do relatório. Quero analisar o documento para depois esclarecer os fatos para a opinião pública, pois os recursos que ficaram em caixa são bem superiores as dívidas que ficaram a pagar, não há nada de ilegal nisso”, informou.



Sobre os cerca de 190 bens da Casa de Leis, entre computadores, eletrônicos e mobiliário, que Negreiros afirmou não ter encontrado durante levantamento realizado em todos os setores, Ivory afirmou que todos foram guardados no almoxarifado central da prefeitura.



“Nós adquirimos muitos móveis novos durante a gestão e os velhos foram guardados no almoxarifado da prefeitura. Na verdade, esses móveis tinham que ter sido doados para uma instituição carente e nós íamos fazer isso no ano passado, mas como era um ano político, fomos orientados a não fazer. Mas estão todos lá, na nossa gestão não sumiu nada. No momento oportuno, vamos esclarecer tudo”, disse.



Sem questões políticas

O ex-presidente informou também que não ficou magoado com as declarações. “Não acho que a divulgação tenha cunho político, mas vejo isso com preocupação, pois as vezes a pessoa passa uma informação que não é real e isso leva uma imagem para o público, depois quando ela é retificada o público que tem acesso pode não ser o mesmo. Tenho a consciência tranquila de que fizemos uma gestão transparente. Acho que quando a pessoa se expõe a desenvolver uma função pública, ela está sujeita a isso”, finalizou.


 

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