O senador João Ribeiro (PR) declarou ao T1 Notícias nesta sexta-feira, 4, que pretende trabalhar para fortalecer a oposição ao Governo do Estado. De acordo com ele, não está descartada uma articulação para uma união entre PR, PP, do prefeito de Palmas Carlos Amastha, PMDB agora partido da senadora Kátia Abreu, PV dos deputados Marcelo Lelis e Freire Júnior e o PSD, do deputado federal Irajá Abreu. Ele também citou o PT, do secretario da Saúde de Palmas, Nicolau Esteves e ainda o PRB, partido escolhido pelo deputado federal César Halum.
“Eu vou trabalhar daqui para frente para que as oposições fiquem unidas, e espero que elas tenham juízo para ficarem juntas. Há ainda um longo caminho a ser percorrido, mas nós precisamos nos unir, pois a política é a arte de varrer pra dentro e não de espalhar. Mas se não der certo as articulações, que haja pelo menos diálogo entre os partidos de oposição”, completou.
O senador reforçou a sua vontade de sair como candidato a governador do Estado em 2014, mas ressaltou que após as definições oficiais só serão estabelecidas após as confirmações das coligações partidárias. “Depois que estiver tudo formalizado, nós vamos discutir os nomes dos que serão candidatos a deputado, a senador e a governador. Espero que nas conversas para governador seja o meu nome o escolhido”, ressaltou.
PMDB
Sobre a ida da senadora Kátia para o PMDB, Ribeiro afirmou ser uma grande força para o partido. “A ida da Katia irá reforçar o PMDB do Tocantins. Ela é uma líder importante nacionalmente, e com certeza reforça a oposição no Estado”, disse. Sobre o relacionamento do PR com o partido ele declarou que as articulações já estão adiantadas. “Eu já vinha conversando com o Marcelo Miranda e com a dona Dulce Miranda. Teve um momento em que ela quase se filiou em um dos nossos partidos. Mas estamos articulando tudo ainda”, alegou.
Perdas do PR
Sobre o troca-troca de partidos e a saída dos deputados estaduais Stalin Bucar e Amélio Cayres do PR, o senador disse que foi uma opção deles e que não houve pressão de sua parte. “Eu não tenho cargo para oferecer a ninguém. Quem tem cargo a oferecer é o governo do Estado. Eu lamento dos companheiros que saíram, mas entrou gente com mais perfil político e empresário do que os que saíram”, destacou.
Comentários (0)