Joaquim Maia diz que decreto de Miranda foi ato de coragem e responsabilidade

"Apesar de desagradar aqueles que contavam com os benefícios e promoções, como os militares, policiais civis, delegados e servidores da saúde, a decisão do Governador foi acertada", disse do vereador

Vereador Joaquim Maia
Descrição: Vereador Joaquim Maia Crédito: Ascom

O decreto anunciado pelo Governador Marcelo Miranda declarando a nulidade de atos da gestão anterior e suspensão de benefícios concedidos para serem pagos este ano, causou insatisfação entre muitos e provocou um forte debate na Câmara. Vários vereadores criticaram o Governador. Rebatendo as críticas o vereador Joaquim Maia, disse que “a decisão tomada pelo governador Marcelo Miranda foi um ato de coragem e responsabilidade”.

 

Joaquim Maia afirmou que “apesar de desagradar aqueles que contavam com os benefícios e promoções, como os militares, policiais civis, delegados e servidores da saúde, a decisão do Governador foi acertada e demonstrou responsabilidade com o povo tocantinense. O governo anterior cometeu uma irresponsabilidade ao conceder tais benefícios, naquele momento os gastos do Estado com a folha já estavam acima do limite prudencial, que é de 49%. O ex-governador deveria saber que o aumento provocado pelos seus atos comprometeria a receita do Estado.”

 

O vereador lembrou ainda que o Estado vive uma crise herdada por anos de abusos e que os últimos atos do ex-governador atribuiu despesas para a nova gestão, deixando uma armadilha. “Está claro que as promoções dadas pelo ex-governador foram pensando em criar dificuldades ao futuro governo. Ele que terminou um mandato sem condições de pagar a folha, tinha sim a consciência de que com os aumentos concedidos o orçamento ficaria impraticável. Uma demonstração clara de desgoverno e descaso com os tocantinenses.Uma verdadeira armadilha para Marcelo Miranda”.

 

Para o parlamentar as ações do Governador tem o claro objetivo de resgatar a credibilidade financeira do Tocantins, o que seria impossível sem baixar os gastos com o custeio da máquina. “Para não cair na ilegalidade e estourar o limite prudencial com a folha, ao Governador não coube outra saída, a ele restou assumir o ônus do desgaste com as classes atingidas e assim o fez pensando no bem maior do cidadão tocantinense e na estabilidade do Estado. Um ato de coragem e responsabilidade que o povo saberá reconhecer a sua necessidade.” Finalizou Joaquim Maia.

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