Joaquim Rocha (PSOL), candidato que teve seu registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), afirmou que pretende recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Os próprios juízes afirmaram que houve uma injustiça e lamentaram que a sentença que me condena a ficar 17 anos sem poder me candidatar”, disse.
Uma reunião foi realizada na noite desta terça-feira, 5, entre os filiados do PSOL, mas o partido ainda não acertou quando deve entrar com o recurso. De acordo com o secretário Cassio Cley, a substituição do candidato também não está descartada. “Tratamos do assunto, mas não tem nada acertado. Temos 72 horas para recorrer”, informou.
Joaquim Rocha que já foi vereador em Palmas por dois mandatos, 1998 -2000 e 2000-2004, disse que o problema que ocorreu na prestação de contas de 2000 foi uma injustiça, somente por falta de uma retificação. “O processo demorou sete anos para ser julgado e a condenação que me deixou inelegível saiu em 2009. Ao invés de retroagir a data, eles querem contar oito anos de inelegibilidade 2011 a 2019. Nunca coloquei a mão no que não é meu e estou sendo condenado por uma lei [da Ficha Limpa] que está me obrigando a ficar fora da política por 17 anos”, argumentou.
Ele ainda disse que a defesa pode não ter sido suficiente e que “outras forças fazem as pessoas tomarem decisões injustas”.
Por fim, Joaquim Rocha declarou que não vai desistir e reforçou que o PSOL também acredita nele.
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